Técnico espanhol homenageia filha morta por osteossarcoma; entenda doença
Neste domingo (27), Espanha e Alemanha fazem o jogo mais esperado da primeira fase da Copa do Qatar. A data, que somente por isso já é especial para a equipe espanhola, tem um significado ainda maior para o técnico Luis Enrique.
Há 4 anos, nesse mesmo dia, ele perdeu a filha Xana, que morreu aos 9 anos por causa de um osteossarcoma (tipo de câncer nos ossos). Em seu perfil no Instagram, o treinador fez uma homenagem à pequena.
"Hoje não só jogamos contra a Alemanha. Também é um dia muito especial porque Xanita completaria 13 anos. Amor, aí onde estiver, muitos beijos, tenha um grande dia. Te amamos!", diz Luis Henrique no vídeo.
O que é o osteossarcoma
Segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o osteossarcoma é o tipo de câncer nos ossos mais comum em crianças e adolescentes de até 19 anos.
A doença costuma afetar meninos e tem um pico de incidência na segunda década de vida, entre 10 e 19 anos. A neoplasia geralmente ocorre em ossos longos, como fêmur (coxa), tíbia (canela) e úmero (braço), na região metáfise —em que o osso cresce.
Idade, localização do tumor, presença de metástase (quando o câncer já se espalhou para outras partes do corpo, como pulmões) influenciam diretamente no prognóstico do paciente com osteossarcoma.
- Quais as causas da doença Na maioria dos casos, não há um fator que predispõe ao surgimento do câncer nos ossos. Porém, há maior risco em crianças que têm certas síndromes genéticas, como a de Li-Fraumeni, que é hereditária e altera um gene cuja função é suprimir tumores.
- Sintomas O sinal mais comum do osteossarcoma é a dor, podendo estar ou não associada a massas de partes moles (músculos, tendões, gordura e até vasos sanguíneos). Com o tempo, a doença tende a progredir ao ponto de limitar a movimentação e impossibilitar atividades diárias.
Como é o tratamento
Geralmente é indicada a quimioterapia e a cirurgia.
O procedimento cirúrgico tem o objetivo ressecar o tumor, mas para ser realizado depende da localização do câncer, da presença de metástese e do comprometimento neurovascular.
Em alguns casos, pode ser necessária uma conduta mais radical, com a amputação do membro afetado pela doença.
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