Pensando em filhos? 8 cuidados que potencializam a fertilidade nos homens

Em geral, as mulheres que querem ter filhos ficam atentas ao que pode ajudá-las para esse objetivo, mas a fertilidade dos homens também precisa de atenção. Vários hábitos contribuem para uma capacidade de ter espermatozoides com qualidade e quantidade suficientes. Afinal, são eles que vão fecundar o óvulo no aparelho reprodutor feminino e assim gerar a desejada gravidez.

Confira abaixo 8 cuidados que potencializam a fertilidade no homem:

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1. Consumir alimentos ricos em antioxidantes

Fibras, verduras, legumes, vegetais frescos e proteínas de forma balanceada e pouca gordura acabam anulando o estresse oxidativo que prejudica a fertilidade masculina. O problema em não consumir alimentos ricos em antioxidantes é o prejuízo do metabolismo celular dos espermatozoides, que são células produzidas aos milhões muito sensíveis ao estresse da bioquímica celular.

2. Praticar atividade física moderada

Obesidade, hipertensão e sedentarismo são condições ligadas à falta de exercícios, o que é um perigo, pois não praticar atividade física reduz a capacidade reprodutiva do homem. Quem está abaixo do peso também tem risco de baixa contagem de espermatozoides.

Dessa maneira, homens que fazem exercícios físicos com equilíbrio, como uma hora por dia, de três a quatro vezes na semana, têm mais chances de se reproduzirem.

3. Se proteger nas relações sexuais casuais com preservativo

As uretrites, infecções da uretra, são doenças que afetam diretamente a capacidade de fertilidade masculina. Essa infecção pode atingir um tubo chamado epidídimo que pode ficar entupido e assim impedir a saída dos espermatozoides, isto quando eles não saem de uma maneira muito alterada, lesionada ou pequena. Por isso o preservativo em relações casuais é fundamental para não ter esse problema.

4. Evitar cigarro, álcool e drogas

Existem evidências científicas de que o consumo de drogas como a maconha diminui a contagem de espermatozoides. O álcool em excesso e o tabagismo também podem comprometer a produção do espermatozoide e a capacidade de movimento dele para avançar e alcançar o óvulo para a fecundação.

Homens que fumam apresentam tanto uma produção menor de espermatozoide quanto uma queda na qualidade. A orientação para aumentar as chances de fecundação é abandonar o cigarro e drogas como maconha e cocaína.

5. Dormir bem e evitar estresse

Se você dormir mal, o seu corpo vai acabar trabalhando sobrecarregado. Quimicamente isso aumenta o estresse oxidativo celular e vai fazer com que os seus músculos e o sistema nervoso central não descansem o suficiente, o que impacta na fertilidade.

Além de o estresse causar uma resposta inflamatória grande, responsável por AVCs e problemas cardíacos, também pode causar danos. Se você é uma pessoa estressada e ansiosa, saiba que esses estados podem gerar reações químicas, como a liberação de radicais livres que se acumulam no corpo e que não têm benefícios para fins reprodutivos, pois causam a perda da qualidade do espermatozoide.

6. Evitar a exposição ao calor excessivo

Os testículos foram projetados para estarem funcionando em uma temperatura em torno de 33ºC. Se passar disso, a espermatogênese, processo de produção de espermatozoide, acaba sendo prejudicada. Isso acontece quando um homem está trabalhando em um ambiente quente, como fornearias e metalúrgicas.

7. Não tomar anabolizantes

Muitos jovens que querem ganhar massa muscular acabam tomando medicamentos que têm uma grande influência na fabricação do espermatozoide que, juntamente com a testosterona, é produzida no testículo.

No cérebro existe um eixo que vai estar relacionado com a produção do espermatozoide, mas quando a pessoa usa hormônios em comprimido ou injeção, esse eixo começa a ficar bagunçado e, então, o cérebro começa a não estimular a produção dos espermatozoides. Nesse processo, o testículo pode diminuir de tamanho, o que é outro fator prejudicial.

8. Evitar bicicletas com bancos finos

Aquelas bicicletas do tipo speed. que têm um banco fino e comprido, podem elevar as chances de prostatite, ou seja, inflamação da próstata, que leva a uma queda na qualidade dos espermatozoides, o que pode trazer alguma alteração no momento da fecundação.

Fontes: Lucas Batista, coordenador do departamento de cirurgia robótica da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), professor e chefe do serviço de urologia da UFBA (Universidade Federal da Bahia); Paulo Jaworski, urologista e professor da Fempar (Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná); e Fabrizio Messetti, urologista doutor pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).