Com diabetes tipo 1, ator diz que é fã de brigadeiro e cerveja: 'Às vezes'
No sétimo episódio da quinta temporada do Conexão VivaBem, o ator Drico Alves, 20, diz que ficou desesperado ao descobrir que tinha diabetes tipo 1 e imaginou que nunca mais poderia comer um doce. Ele conta que nos dois primeiros meses teve que fazer uma alimentação 100% regrada, mas que no geral convive bem com a doença e não leva uma vida completamente restrita.
"Sou muito fã de brigadeiro, não como a panela inteira, mas de vez em quando gosto de comer brigadeiro e gosto muito de cerveja", diz o jovem, que admite sentir raiva quando as pessoas dizem que por ser diabético ele não pode comer brigadeiro.
De acordo com a endocrinologista Paula Pires, que também participou do programa, quem tem diabetes e faz o tratamento corretamente pode comer carboidrato de vez em quando. "A bebida alcoólica tem caloria e carboidrato, então deve ser [ingerida] com moderação. No caso do Drico, ele tem que ver a quantidade de insulina que ele precisa aplicar para queimar esse carboidrato. Tem que ser consumido com inteligência, mas não é proibido", afirma.
O ator diz que antes do diagnóstico tinha uma alimentação ruim e afirma que o diabetes lhe trouxe uma melhor consciência alimentar. Drico procura se alimentar de três em três horas, mas nem sempre consegue devido à rotina de gravações.
Para prevenir o risco de hipoglicemia, ele toma alguns cuidados, como andar com fruta, torradinha ou sachê de mel caso passe muito tempo sem comer. Além disso, sempre carrega no bolso o medidor de glicemia e a insulina de ação rápida.
Ator conta como descobriu a doença
Diagnosticado com diabetes tipo 1 em 2019, Drico achou que a sede e a vontade de urinar excessivas eram por conta do calor. No entanto, percebeu que tinha algo de estranho quando emagreceu 7 kg e passou a sentir muita cãibra na perna e acordar dez vezes durante à noite para fazer xixi. O ator fez então um exame de sangue que constatou a glicemia alta.
Drico conta que alguns meses após o diagnóstico, chegou a acreditar que não tinha a doença ou que tinha sido curado. Isso porque ele viveu a "fase de lua de mel" do diabetes tipo 1, período em que algumas das células produtoras de insulina ainda funcionam e continuam trabalhando, e o corpo mantém alguma capacidade de produção.
"No Carnaval de 2020, cometi alguns deslizes de não tomar a insulina. Media a glicemia sem tomar insulina, e a glicemia estava certa. Eu pensei: 'Será que estou curado? O que está acontecendo?' Realmente acreditei nisso".
A endocrinologista diz que a fase de lua de mel é comum e pode durar de seis meses até um ano. Ela ainda reforça que não existe cura, mas controle e remissão da doença.
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