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Saúde

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Lula tem forte dor na perna por bursite, diz jornal; veja o que é e causas

Presidente Lula trata bursite no joelho - Wilton Júnior/Estadão Conteúdo
Presidente Lula trata bursite no joelho Imagem: Wilton Júnior/Estadão Conteúdo

Do VivaBem*, em São Paulo

08/02/2023 13h23

O presidente Lula lida com uma forte dor na perna, segundo a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo. O motivo seria uma bursite no joelho.

O jornalista informou que Lula teve que cancelar presença em um evento da Caixa ontem, em Brasília. Ele teria recebido atendimento médico para o controle da dor. O presidente faz tratamento com infiltrações, comum nesses casos, em que a medicação é aplicada no local do incômodo.

O que é bursite?

  • A bursite é a inflamação da bursa, um tecido que recobre os tendões e tem a função de diminuir o atrito.
  • De uma forma simples, é como se a bursa fosse uma almofada de proteção composta por um líquido lubrificante (chamado de sinovial) que não deixa as partes do membro se chocarem ou se desgastarem.
  • Há bursas nos ombros, joelhos, cotovelos, quadril e tornozelos. No corpo, existem mais de 150 bursas em diversas partes. Bursites nos ombros são as mais comuns --o presidente Lula, inclusive, tratou uma no início do seu primeiro mandato, em 2003.
  • Na bursite, há aumento do líquido sinovial, causando dor ao fazer movimentos.

Principais causas

  • Esforços e/ou movimentos repetitivos, tanto de trabalho como durante esportes;
  • Manter as articulações apoiadas em superfícies duras por tempo prolongado;
  • Pancadas;
  • Uso excessivo da articulação;
  • Artrose e doenças reumatológicas;
  • Infecções (raro).

Sintomas da bursite

  • Dor;
  • Inchaço;
  • Rigidez e limitação de movimento;
  • Vermelhidão;
  • Aumento da temperatura local;
  • Fraqueza muscular.

Como é o tratamento de bursite?

O tratamento é simples e costuma associar a parte médica e a fisioterapia.

  • Tratamento médico: prescrição de medicamentos para reduzir a dor e a inflamação. Em alguns casos mais agudos e incapacitantes, podem ser realizadas infiltrações e injeções locais de corticoesteroides.
  • Fisioterapia: usa de recursos analgésicos e anti-inflamatórios durante a fase aguda, evoluindo com exercícios para ganho de movimento e fortalecimento muscular, para que a função do ombro seja restabelecida. Após a alta da fisioterapia, o ideal é manter as correções e o fortalecimento muscular, para evitar recidiva e prevenir lesões futuras.

*Com informações da coluna da Paola Machado publicada em 02/08/22.