Modelo evita açúcar por 42 dias; é perigoso ficar tanto tempo sem?
A modelo australiana Karina Irby, 33, compartilhou com os seguidores que ficou 42 dias sem ingerir açúcar. A influenciadora disse que, embora esteja feliz com os efeitos da dieta na parte física, essa não foi a principal motivação para cortar os doces.
"Estou fazendo um desafio de 12 semanas sem açúcar para provar para mim que estou no controle de meus impulsos e que meus impulsos não me controlam. Se você me conhece, sabe que sou viciada em doce", escreveu.
"Se eu abrir um pacote de biscoitos, não vou comer apenas um ou dois. Eu vou comer tudo! Não é um dos meus melhores hábitos alimentares."
Ela disse que ficar sem açúcar tem ajudado a controlar o estresse e a ansiedade.
É perigoso ficar tanto tempo sem comer açúcar?
- O que pode acontecer, principalmente nos primeiros dias, é uma "abstinência" do açúcar. A pessoa pode ter hipoglicemia, tremedeiras, tonturas, enxaquecas, irritação e insônia.
- Por isso, se você pensa em retirar o açúcar, é necessário avaliar com um médico antes sua saúde atual e sempre ter supervisão próxima no primeiro mês.
- Os especialistas ressaltam que se a pessoa quer iniciar o processo de forma mais sutil, pode fazer a substituição do açúcar refinado (branco, que temos na cozinha) por frutas, xilitol, açúcar de coco, canela e stévia.
Escolha o açúcar certo
- Doces não precisam fazer parte do cardápio diário. O açúcar é encontrado naturalmente em frutas, água de coco, mel.
- O ideal, segundo os médicos, é que a pessoa não consuma doces e faça uso do açúcar de alimentos naturais, com moderação.
- Vez ou outra os doces podem ser consumidos, é claro. A ideia é sempre dosar nas quantidades, principalmente quando há muitas opções.
- A quantia sugerida pela OMS é apenas 25 g por dia e a recomendação é não ultrapassar 50 g --para se ter ideia, um refrigerante com 350 ml possui cerca de 38 g e um bombom comum recheado, em média, 12 g.
E o lado ruim do açúcar?
Os males do açúcar já são conhecidos. A longo prazo, a ingestão excessiva faz mal e, combinado com hábitos ruins, como sedentarismo e alimentação ruim, pode aumentar o risco de obesidade e diabetes, além de doenças como câncer e problemas cardíacos.
A curto prazo, os riscos também existem e o consumo pode afetar diversos órgãos do corpo, como o cérebro, coração e pâncreas.
*Com informações de reportagens publicadas em 01/04/2019, 03/03/2021 e matéria do site Drauzio Varella.
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