Vecina: vírus de Marburg dificilmente sairá da África por alta letalidade
A OMS (Organização Mundial da Saúde) confirmou um surto do vírus de Marburg, um dos mais letais do mundo, em Guiné Equatorial. Em entrevista ao UOL News nesta quarta, o médico sanitarista Gonzalo Vecina explicou que a alta taxa de letalidade do vírus (em média, de 50%) dificulta sua migração para outras regiões e que ele deve ficar restrito à África.
Ele é muito rápido, o que o transforma em um vírus que não tem capacidade muito grande de se deslocar. Ele mata muito rapidamente os pacientes que infecta. É muito semelhante ao ebola na forma de atacar nosso corpo. Dificilmente ele vai migrar do espaço que está ocupando na Guiné Equatorial. Gonzalo Vecina, médico sanitarista
Vecina alertou para a necessidade de uma ação rápida do governo local, com a ajuda da OMS, para conter o avanço do vírus de Marburg. O surto já provocou a morte de nove pessoas no país africano, que decretou estado de alerta sanitário.
É muito preocupante para as populações africanas. Naquele espaço, ele irá se disseminar se os cuidados não forem tomados de forma rápida e drástica. A expectativa é que Guiné Equatorial consiga contornar, junto com o apoio da OMS, a ocorrência desse surto e que ele não se espalhe além daquela região. Gonzalo Vecina, médico sanitarista.
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