Laboratório registra aumento de chikungunya no país; veja sinais da doença
O Brasil pode estar diante de um aumento de casos de chikungunya, doença transmitida pelos mosquistos Aedes albopictus e Aedes aegypti (o mesmo da dengue).
A procura por testes para detectar a chikungunya em janeiro e fevereiro de 2023 foi 91,3% maior do que no mesmo período de 2022, de acordo com o Grupo Pardini, rede de medicina diagnóstica presente em 1930 municípios.
- A taxa de positividade média para os testes, no Brasil, está em 40,5%, enquanto no mesmo período de 2022 estava em 33,3%.
Chama a atenção a alta concentração de casos positivos no nordeste, especialmente em Pernambuco (53%), Bahia (49%), Sergipe e Paraíba (42,7%).
Quais os sinais da doença
Causada pelo vírus Chikv, a chikungunya é transmitida pelo mesmo mosquito que é vetor da dengue. As duas doenças têm alguns sintomas parecidos, principalmente no início:
- febre alta abrupta
- mal-estar
O que diferencia a chikungunya da dengue são as dores intensas nas articulações, especialmente nos dedos das mãos e dos pés, pulsos e tornozelos.
Esses incômodos ocorrem porque, ao entrar na corrente sanguínea, o vírus se multiplica rapidamente e consegue afetar a membrana que recobre as articulações.
O tratamento deve ser determinado pelo médico conforme o quadro do paciente, especialmente quando as dores se prolongam. Na sua forma mais grave, a doença pode gerar dores crônicas nas articulações e os cuidados poderão ser permanentes.
Como prevenir?
O principal cuidado é eliminar os criadouros dos mosquitos, ou seja, locais que acumulam água e o inseto coloca seus ovos, como:
- vasos de plantas com pratinhos
- baldes
- pneus velhos
- caixas d'água sem tampa
- garrafas
O uso de repelentes e telas antimosquitos nas janelas também é recomendado, especialmente em locais em que nas proximidades há casos da doença.
*Com informações de reportagem publicada em abril de 2020.
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