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Faz mal eu respirar inseticida sem querer? E se cair no meu olho?

Fernanda Garcia
Imagem: Fernanda Garcia

Rodrigo Lara

Colaboração para o VivaBem

14/03/2023 04h00

É pouco comum haver problemas ao aplicar corretamente o inseticida no ambiente, quando uma pequena quantidade pode acabar entrando em contato com nosso corpo.

Mas, como qualquer produto químico, ele pode, sim, gerar reações alérgicas e irritações ao ser inalado ou cair nos olhos.

Ao respirar sem querer o inseticida, você pode apresentar espirros constantes, coriza, tosse e até chiado no peito e falta de ar. Caso os sintomas sejam muito intensos ou permanentes, procure um médico o mais rapidamente possível.

Se o produto cair nos olhos, pode haver uma reação alérgica neles e nas pálpebras, quadros como conjuntivite tóxica entre outros. Caso o inseticida entre em contato com os olhos, o recomendado é lavá-los em água corrente. Permanecendo os sintomas, procure um pronto-socorro ou oftalmologista.

Como você deve saber, o inseticida nunca deve ser aplicado diretamente na pele ou qualquer outra parte do corpo. Dependendo da quantidade, pode até ocorrer um quadro de intoxicação. Os sinais disso são lacrimejamento, visão embaçada, salivação, transpiração, tosse e vômitos, bem como fezes e micções frequentes e fora do comum. Nessa situação, o ideal é tirar a roupa que você estava quando houve o contato, lavar a pele em abundância e procurar atendimento médico.

A recomendação dos especialistas é que, sempre que for usar inseticida, mantenha o local vazio, sem a presença de pessoas ou animais de estimação. O mesmo vale para aqueles que ficam ligados na tomada. Eles podem permanecer ligados à noite toda, por exemplo, mas desde que em uma área mais afastada e caso você não tenha animais de estimação em casa.

Fontes: Bruna Pivato, oftalmologista do Hospital Mater Dei Emec de Feira de Santana (BA); Lissia Palma, dermatologista no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Itu, gerenciada pelo Cejam - Centro de Estudos e Pesquisa "João Amorim", em parceria com a prefeitura local; Herundino Neto Moura Moreira, médico oftalmologista da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará; Álvaro Pulchinelli, toxicologista do Fleury Medicina e Saúde.

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