Sempre tive candidíase e agora minha filha também tem. Pode ser genético?
Ainda existem poucas evidências científicas de que a candidíase seja um problema genético. Por isso, provavelmente a doença esteja surgindo em sua filha por outros fatores, como:
- Contaminação por meio do contato com secreções da boca, pele e vagina;
- Sistema imunológico enfraquecido;
- Higiene das partes íntimas não efetiva;
- Uso recorrente de antibióticos;
- Consumo excessivo de carboidrato;
- Deixar calcinha secando no banheiro;
- Ficar muito tempo usando biquíni molhado.
Todos estes pontos também podem estar causando candidíase em você, mãe. Sem esquecer que alterações hormonais podem modificar a microbiota vaginal e causar um supercrescimento de um fungo que é natural da flora vaginal, Candida albicans, que é exatamente o microrganismo que causa o problema.
Além disso, distúrbios autoimunes podem tornar a pessoa mais suscetível à candidíase. Eles acontecem quando o próprio organismo não reconhece que determinada substância está sendo produzida pelo corpo e acaba atacando-a.
Diante disso, é de extrema importância buscar ajuda médica para poder identificar quais desses fatores podem estar contribuindo para o desenvolvimento recorrente da candidíase e, claro, indicar o melhor tratamento. Geralmente, tanto para adultos quanto para crianças, é indicado o uso de antifúngicos orais ou tópicos, além de terapias para melhorar o sistema imune.
Fontes: Christianne Takeda, infectologista do Hospital São José, em Fortaleza (CE); Karen Rocha De Pauw, médica ginecologista, obstetra e reprodução humana; Pedro Cavalcante, pediatra do Hospital São Luiz, em São Paulo, especializado em pediatria pelo Instituto da Criança da USP e médico de família; Jéssica Trafani, ginecologista, obstetra, e mastologista da Clínica Mantelli, em São Paulo.
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