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Atleta morre após engolir abelha; entenda o que é choque anafilático

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Imagem: iStock

De VivaBem*, em São Paulo

31/03/2023 15h28

O atleta Waldonilton de Andrade Reis, 43, morreu depois de ter engolido uma abelha enquanto pedalava em Manaus (AM). Ele ficou internado até ter a morte encefálica confirmada na quinta-feira (30). De acordo com os médicos, o ciclista teve um choque anafilático.

O que é choque anafilático?

O choque anafilático é uma reação exacerbada do organismo a uma substância que ele vê como estranha e que provoca esse choque.

A situação pode ser desencadeada por diversos antígenos (alérgenos) que provocam a reação.

Entre os principais estão medicamentos, látex (borracha), insetos e alguns tipos de alimentos.

Quadro é grave e pode pode levar a óbito.

Manifestações do choque anafilático

Na pele, podem aparecer placas avermelhadas (urticárias);

Inchaço nos lábios, na língua e na pálpebra;

Sintomas respiratórios como falta de ar, chiado no peito, nariz escorrendo e entupido;

Waldonilton Andrade, atleta do Remo, morreu depois de engolir uma abelha enquanto pedalava - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Waldonilton Andrade, atleta do Remo, morreu depois de engolir uma abelha enquanto pedalava
Imagem: Reprodução/Instagram

Sintomas gastrointestinais, como diarreia e vômito;

Hipotensão ou parada cardiorrespiratória, quando não há oxigenação de sangue adequado para o cérebro, o que gera lesão neurológica. Esses são os quadros mais graves que podem levar a óbito ou deixar sequelas gravíssimas como perda da movimentação do corpo.

É possível reverter quadro?

O choque pode ser revertido com uma injeção de adrenalina intramuscular —quando há o conhecimento prévio de alergia a determinado patógeno, o paciente deve sempre portar uma caneta de adrenalina autoinjetável, para o caso de uma emergência.

No pronto-socorro, os médicos fazem a adrenalina e observam dentro de um determinado período qual é a resposta daquele paciente.

Quando a anafilaxia é prontamente revertida, o paciente pode ficar sem nenhuma sequela. No entanto, quando não há atendimento rápido e preciso, ele pode ir a óbito.

* Com informações de reportagem publicada em 13/04/2021.