Participante do MasterChef já teve 5 infartos pulmonares; como é possível?
No programa desta terça-feira (9), o público pôde conhecer os participantes que vão disputar o troféu da 10ª temporada do MasterChef Brasil. Uma delas foi a influenciadora Stephanie Etzel, 31, que contou ter sofrido cinco infartos pulmonares.
"Ficou comprovado que eu só sobrevivi por causa da minha saúde vascular, que é fruto do cuidado de muitos anos [de exercícios físicos e da alimentação regrada]. Gosto de mostrar isso porque existe uma maneira mais saudável de comer sem deixar de lado o sabor", disse ao site da Band.
O que é infarto pulmonar?
Ocorre quando as células de determinadas áreas do órgão morrem. Qualquer parte do corpo pode sofrer um infarto, mas os tipos mais conhecidos são os que acometem o coração e o cérebro (derrame cerebral).
Entre os sintomas de infarto pulmonar, destaca-se falta de ar, cianose (cor roxa na pele) e forte dor torácica.
A principal causa envolve a formação de um êmbolo ou de um coágulo no sangue em uma artéria principal do pulmão que vai gerar, logicamente, uma interrupção do fluxo sanguíneo até o pulmão. Edmo Atique Gabriel, cardiologista e colunista de VivaBem
De acordo com o cardiologista, esse êmbolo ou coágulo pode ter algumas origens:
Em mulheres jovens, caso da Stephanie, pode ter relação com fatores genéticos. Isso significa que ela pode ter nascido com uma tendência à coagulação aumentada —o que merece acompanhamento;
Uso de alguns anticoncepcionais, principalmente de forma inadequada, pode ter o infarto pulmonar como efeito colateral;
Dieta alimentar com muita gordura pode levar ao colesterol elevado e, consequentemente, contribuir para formação de coágulos no território vascular do pulmão.
Como é possível sobreviver a cinco infartos pulmonares?
De acordo com o cardiologista, o infarto tende a atingir regiões específicas do órgão. Geralmente, a área de acometimento não costuma ser grande, o que faz com que o funcionamento não seja interrompido.
Quando o infarto atinge uma área mais extensa, ele é considerado fulminante, o que impede o funcionamento total do órgão.
No caso da Stephanie, o médico explica que ter tido 5 infartos significa que, em 5 momentos distintos, por algum mecanismo, uma parte do pulmão dela morreu.
Mesmo assim e, principalmente por ser um órgão duplo, é possível executar a função após o comprometimento.
"Mas para ter sobrevivido podemos pensar que, percentualmente falando, os infartos não causaram tantos impactos. Então, por exemplo: o infarto pode ter comprometido de 10% a 15% na primeira vez; 10% na outra; 5% na terceira vez e 10% na outra vez. Desta forma, sem inviabilizar a vida da pessoa e a utilidade do órgão", explica o cardiologista.
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