Fui diagnosticada com lipoma há um ano e agora apareceram mais. O que faço?
A primeira coisa a se fazer, sem dúvidas, é procurar um médico-cirurgião geral para um acompanhamento adequado. Dessa forma, o profissional da saúde poderá fazer todos os exames necessários, e caso a sua qualidade de vida seja prejudicada por conta do lipoma, é importante que o médico faça também uma avaliação mais aprofundada.
O tratamento, geralmente, é feito cirurgicamente, e sem a necessidade de algum tipo de terapia complementar, como radioterapia, quimioterapia etc. Existem algumas técnicas sem incisão que visam a redução do lipoma, por meio de injeções ou lipoaspiração, mas esses procedimentos não costumam eliminar completamente o nódulo, o que pode fazer com que o nódulo volte a aparecer no mesmo local onde foi encontrado no passado. Por isso, o tratamento cirúrgico é o mais indicado.
Como não há uma causa explicitamente conhecida, não tem como evitar o surgimento dos lipomas. No entanto, o acompanhamento e o tratamento médico adequado, assim como o controle de peso, são medidas essenciais para tentar evitar o desenvolvimento dos nódulos, ou até mesmo para identificá-los logo no começo.
O que são lipomas?
Os lipomas são nódulos compostos de gorduras envolvidas por cápsulas de fibras e que estão localizados no tecido subcutâneo, que é a camada adiposa logo abaixo da pele.
Muitas vezes, os lipomas não possuem sintomas e surgem como lesões únicas ou múltiplas, podendo ter pequenas dimensões ou atingir maiores proporções.
Esses nódulos são bastante comuns nas regiões da face, pescoço, região anterior e posterior do tronco, nos membros superiores e inferiores.
O lipoma tem um crescimento lento e surge mais frequentemente entre os 40 e 60 anos de idade.
Apesar de ter sua causa ainda desconhecida, sabe-se que esse tipo de nódulo se desenvolve mais frequentemente em diabéticos, obesos e pessoas com hipercolesterolemia, que é o aumento da taxa de colesterol no sangue. E também pode haver um componente genético para a formação nodular de lipomas. Ou seja, doenças familiares podem estar associadas ao problema.
Fontes: Bernardo Pinheiro de Senna Nogueira Batista, cirurgião plástico do A.C.Camargo Cancer Center, em São Paulo; João Pedreira Duprat Neto, líder do Centro de Referência em Tumores Cutâneos do A.C.Camargo Cancer Center, em São Paulo; Roclides Castro de Lima, cirurgião geral e do aparelho digestivo do HU-UFMA (Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão) vinculado a Rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares); Rosely de Moura, cirurgiã plástica do HGF (Hospital Geral de Fortaleza).
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