Biden cai em evento nos EUA; queda entre idosos é comum, mas dá para evitar
O presidente norte-americano, Joe Biden, 80, tropeçou e caiu durante uma cerimônia militar nesta quinta-feira (1º). Ele estava em um palco e perdeu o equilíbrio depois de cumprimentar um militar recém-graduado pela Academia da Força Aérea americana.
Os seguranças logo o ajudaram a levantar e, de acordo com o diretor de comunicação da Casa Branca, Ben LaBolt, o político está bem. "Ele está bem. Havia um saco de areia no palco enquanto ele apertava as mãos", escreveu LaBolt no Twitter.
Queda entre idosos é comum, mas dá para prevenir
De acordo com o Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), estima-se que há uma queda para um em cada três indivíduos com mais de 65 anos, e que um em cada 20 dos que caem tem uma fratura ou necessita de internação. Entre os mais idosos, com 80 anos ou mais, 40% cai a cada ano.
Há vários motivos para as quedas, mas os principais são:
Fraqueza da musculatura;
Perda de sensibilidade por distúrbio neurológico —como consequência de doenças crônicas, por exemplo;
Diminuição da qualidade da visão e da audição;
Efeito colateral de alguns remédios.
Os riscos da queda
A queda é mais perigosa com o avanço da idade, se comparada a acidentes envolvendo pessoas jovens, pelo fato de acarretar maiores complicações. O idoso normalmente já tem alguma perda de massa óssea, o que facilita fraturas, por exemplo.
A queda pode ocasionar quadros como perda da funcionalidade, necessidade do uso de órteses, como bengala ou andador e, em casos extremos, deixar o paciente acamado e levar a quadros de tromboembolismo venoso, lesões por pressão (as chamadas "escaras"), infecções e até a morte.
Também existe um lado psicológico importante envolvendo o problema. Após uma queda é muito comum que os idosos sintam medo de cair novamente. Com isso, eles podem desenvolver pânico e medo, ficando cada vez mais isolado.
Como evitar as quedas
Exames periódicos de visão são importantes para minimizar o risco de queda na terceira idade.
Outro ponto é realizar atividade de fortalecimento muscular, como a musculação ou pilates, e atividade aeróbica de baixo impacto.
Os exercícios na água são interessantes também, assim como trabalhos de equilíbrio executados por fisioterapeutas.
O ideal é que a casa do idoso seja adaptada. Retirar potenciais obstáculos (tapetes, por exemplo) é uma saída mais simples, mas também é possível instalar barras de apoio em banheiros, instalar pisos aderentes e usar sapatos fechados atrás e bem amarrados.
Aliás, a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, do Ministério da Saúde, lista 11 medidas de prevenção:
Evitar tapetes soltos.
Escadas e corredores devem ter corrimão nos dois lados.
Usar sapatos fechados com solado de borracha.
Colocar tapete antiderrapante no banheiro.
Evitar andar em áreas com piso úmido.
Evitar encerar a casa.
Evitar móveis e objetos espalhados pela casa.
Deixar uma luz acesa à noite, para o caso de precisar se levantar.
Esperar que o ônibus pare completamente para você subir ou descer.
Utilizar sempre a faixa de pedestre.
Se necessário, usar bengalas, muletas ou outros instrumentos de apoio.
* Com informações de reportagem publicada em 21/08/20.
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