Na menopausa, Luana Piovani reclama de perda de memória; qual relação?
Em outubro do ano passado, Luana Piovani, 46, contou que estava passando pela menopausa. "Eu não quero passar por isso sozinha. Bora dividir para multiplicar?", disse na época.
Agora, a atriz voltou a compartilhar os momentos difíceis desta fase. Pelo Instagram, neste domingo (11), ela reclamou de um dos sintomas.
"Esse negócio de menopausa não é mole não. Eu já estou com meu negocinho de zumbido no ouvido, mas não está tão alto, não me incomoda muito. Mas esquecer as coisas, da memória não estar funcionando. Ficar 'ééééé?'. Que coisa chata!", falou.
Qual a relação com a perda de memória?
A alteração hormonal típica desta fase é associada a transtornos que causam insônia, sintomas depressivos ou ansiosos, que podem causar alteração de memória.
E os outros sintomas da menopausa?
O sinal mais frequente do climatério é a irregularidade menstrual até que, finalmente, a menopausa acontece. A partir daí, podem ser observados os seguintes grupos de sintomas:
Vasomotores
Ondas de calor (fogachos) - que acometem cerca de 75% das mulheres - nos primeiros 3, 5 anos após a menopausa e vai diminuindo com o passar do tempo;
Suores intensos (sudorese);
Psicológicos
Irritabilidade;
Alteração de sono (insônia);
Alteração de memória;
Vaginais
Ardência;
Prurido (coceira ou comichão);
Secura vaginal;
Dor na relação sexual (dispaurenia);
Sintomas semelhantes ao de uma infecção urinária - como o aumento da frequência ao urinar e dor ao urinar. Com o passar dos anos, esses são os sintomas que mais se agravam.
Associados
Perda de massa óssea (osteoporose), o que aumenta o risco para fraturas;
Desânimo;
Cansaço;
Palpitação;
Tontura;
Dor de cabeça (cefaleia);
Dores articulares e musculares (menos frequentes).
Dá para controlar os sintomas?
Sim. A terapia hormonal é reconhecida como a abordagem mais eficiente para tratar os sintomas da síndrome do climatério, e ainda previne os efeitos da falta do estrógeno —especialmente para a redução das ondas de calor e suores, além de fraturas, câncer colorretal, doença cardíaca coroniana, diabetes, bem como manter equilibrados os níveis de colesterol.
O mais indicado é que se utilize uma terapia combinada, que alia estrogênio e progesterona com o fim de reduzir o mal-estar geral e prevenir o câncer de endométrio.
Para mulheres que têm o útero, essa é melhor opção. As formulações disponíveis são várias, com dosagens diferentes e para uso oral ou transdérmico.
A depender das suas necessidades e do seu perfil, o médico escolherá a melhor opção.
Importante ressaltar que o médico deve fazer uma análise detalhada das suas condições gerais para decidir se você é uma boa candidata para beneficiar-se desse tipo de terapia.
A terapia hormonal é para todas?
Não. As contraindicações são precisas. Mulheres que tiveram ou têm pelo menos uma das condições abaixo não podem se submeter à terapia hormonal. Confira:
Câncer de endométrio;
Sangramento vaginal de causa desconhecida;
Doença cardíaca coronariana e infarto agudo do miocárdio;
Acidente Vascular Cerebral (AVC);
Histórico de tromboembolismo;
Histórico de doença hepática grave.
Caso haja histórico de câncer de mama na sua família, seu médico deve avaliá-la de forma individualizada, para acessar os riscos e benefícios da terapia, inclusive com a eventual ajuda de um oncologista.
* Com informações de reportagem publicada em 29/10/2019.
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