Hidratação, filtro solar, banho morno: 10 cuidados com a pele no frio
Temperaturas abaixo dos 15°C são comuns em boa parte do Brasil durante os meses de outono e inverno. Com o frio, a pele do corpo, sobretudo exposta, pode vir a sofrer com:
Desidratação e alergias, que atingem principalmente no rosto e nas mãos.
Vermelhidão, com coceira, às vezes ardor e inchaço, descamação e até lesões.
Queimaduras superficiais, que também deixam a pele sensível, espessa e vincada.
Já áreas não expostas estão mais protegidas, mas não dos efeitos indiretos, como:
Bolhas, assaduras e micoses. Mais comuns nos pés, se ficarem muito úmidos/suados.
Fungos e infecções. As unhas ficam suscetíveis e podem deformar e cair.
Inflamações por reações negativas do organismo ou por contato com ácaros.
Portanto, para não ser acometido por tantos problemas, veja a seguir como se proteger no frio:
1. Beba mais água
No inverno, o organismo gasta mais energia para desempenhar atividades corriqueiras, porque ao mesmo tempo também busca se autoaquecer, para se proteger do frio. Assim, para evitar a desidratação, que atinge a pele e ainda causa náuseas, tonturas e afeta o funcionamento dos rins, beba água. Em torno de 2 litros por dia é o suficiente para evitar uma série de prejuízos.
2. Aplique hidratante
Temperaturas baixas somadas à queda da umidade do ar favorecem o ressecamento da pele, pois influenciam na redução da transpiração. Para a pele recuperar a umidade perdida, ao sair do banho, ainda em meio ao vapor e enquanto os poros estão abertos, aplique um hidratante. O produto, quando absorvido, ainda melhora textura, elasticidade e previne manchas e rugas.
3. Evite banhos muito quentes
Pode ser bastante relaxante e prazeroso, mas banho muito quente, e ainda por cima demorado, acaba retirando a oleosidade natural da pele produzida pelo corpo, o chamado manto hidrolipídico. Prefira banhos em temperatura morna e para não sentir frio, mais curtinhos. É complementar também não se ensaboar demais nem se esfregar com buchas, o que agride ainda mais a pele.
4. Use protetor solar
Diariamente e em qualquer situação, até nos dias frios. Se houver exposição direta ao sol, o ideal é passar o produto de 2 em 2 horas. Agora, usar o mesmo protetor solar do corpo no rosto não é o mais indicado, antes atente-se ao seu tipo de pele, se é oleosa ou seca, por exemplo. Os lábios, como também ficam muito vulneráveis, merecem a mesma proteção.
5. Coma alimentos protetores
Para evitar o ressecamento da pele e proporcionar a ela elasticidade, rápida regeneração e hidratação, consuma alimentos fontes de vitaminas C e E, ômega 3, selênio e com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, como soja (rica em isoflavonas), oleaginosas (castanhas, amêndoas, nozes), frutas cítricas, vegetais folhosos escuros, atum, salmão, chia e linhaça.
6. Reduza açúcar, sal e álcool
Abusar de doces, bem como de carboidratos refinados (pão branco, massas), pode aumentar a energia, mas também os radicais livres, que comprometem a elasticidade da pele e aceleram seu envelhecimento. Já o consumo de sódio e álcool em excesso causa desde retenção de líquidos, inchaço e desidratação a acentuação de vermelhidão e formação de rugas e vincos.
7. Troque roupas molhadas
Para evitar doenças fúngicas, mau cheiro, coceira e uma queda significativa e potencialmente perigosa na temperatura do corpo (hipotermia), troque roupas úmidas/suadas, em especial luvas e meias. Mas, mesmo secas, essas últimas não devem ser usadas várias vezes seguidas, repetidamente, sem antes estarem lavadas e principalmente dentro de calçados fechados.
8. Use umidificador de ar em casa
A colocação desse aparelho, ou ainda uma bacia com água, ajuda a manter uma boa umidade em ambientes frios e sem ventilação natural, evitando ressecamento da pele e mucosas e o comprometimento da proteção contra agentes causadores de doenças, beneficiando em especial quem tem tendência a ter dermatite atópica —doença de pele crônica e inflamatória.
9. Lave roupas guardadas
Muita gente sofre com alergias por causa de ácaros que se acumulam ao longo dos meses em roupas guardadas. Ao picarem a pele, eles causam erupções cutâneas com coceira e manchas avermelhadas. Para se livrar deles, tanto roupas, como cobertores mantidos no armário por muito tempo devem ser lavados, ou colocados ao sol e em local arejado por algumas horas.
10. Consulte o dermatologista
Algumas doenças de pele podem ser agravadas pelo frio, como rosácea, eczema e psoríase. Caso você apresente alguma ou note sua pele muito sensível ou com algum sintoma suspeito, é fundamental consultar um dermatologista. Esse especialista, além de solicitar exames, apontar causas e indicar tratamentos, tira dúvidas sobre a infinidade de produtos disponíveis para a pele.
Fontes: Anna Cecília Andriolo, dermatologista membro da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia); Carolina Milanez, dermatologista pelo Hospital Heliópolis, em São Paulo; Juliana Toma, dermatologista pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo); e Maria Elisa Rosa, dermatologista e doutora em ciências da saúde pela UFBA (Universidade Federal da Bahia).
Proteja sua pele no frio
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