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Estou com incontinência urinária; tem tratamento?

Arte UOL
Imagem: Arte UOL

Daniel Navas

Colaboração para o VivaBem

20/06/2023 04h00

Sim, tem tratamento. O médico irá definir a melhor terapia de acordo com o tipo de incontinência urinária.

Para se ter uma ideia, em mulheres, a principal causa do problema é a incontinência de esforços, que ocorre geralmente ao tossir, espirrar ou pular, e que pode ser tratada com fisioterapia ou cirurgia.

Já entre os homens, as principais causas de incontinência são relacionadas a problemas na próstata, que podem ser tratados com medicações, fisioterapias, cirurgias ou até próteses.

Por outro lado, também pode ser indicada a mudança nos hábitos e comportamentos, como a perda peso, prática de exercícios físicos e parar de fumar. Isso porque todos esses fatores podem ter relação com a incontinência urinária. Por isso é de extrema importância buscar ajuda médica o quanto antes.

O que é a incontinência urinária

É o escape involuntário da urina e tem um impacto grande no psicológico do paciente.

A incontinência urinária pode limitar o dia a dia da pessoa, assim como limitar suas interações sociais e também a vida sexual. Por isso o quanto antes procurar o tratamento, menor será o impacto emocional e psicológico.

Não seguir o tratamento corretamente ou deixar para buscar um médico pode ter consequências orgânicas e sociais. O paciente pode apresentar inflamações severas na pele, chamada de dermatite urêmica, infecções urinárias e, dependendo do tipo de incontinência, pode acontecer até insuficiência renal permanente. Socialmente, a incontinência urinária pode gerar privação social e quadros depressivos muito severos.

Mesmo com o fim do tratamento, é interessante continuar com os hábitos saudáveis de vida, evitar o cigarro e seguir com os exercícios físicos regularmente.

Fontes: Gino Pigatto, urologista do Hospital São Marcelino Champagnat, em Curitiba; Marcelo Hisano, urologista especialista em continência urinária do Hospital Nove de Julho, em São Paulo; Marcos Flávio Rocha, chefe do serviço de urologia do HGF (Hospital Geral de Fortaleza); Tereza Cristina Prazeres, urologista do HU-UFMA (Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão), vinculado a Rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).

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