Zé Felipe revela sexo na piscina com Virginia: ato faz mal para saúde?
O cantor Zé Felipe revelou o sexo mais ousado que fez com Virginia. "Eu comi a Virginia dentro da piscina uma vez, naquela vez na viagem, depois do chá, tinha uma piscina lá no quarto".
Mas a pergunta que fica é: sexo na piscina pode trazer problemas? A resposta é sim, o ato pode causar vários problemas, especialmente para as mulheres.
Um dos riscos é que o cloro da água pode alterar a flora vaginal, já que ele tem propriedades bactericidas e não escolhe entre matar bactérias boas ou ruins. Isso pode causar infecções vaginais, como a candidíase, já que a proteção natural da mucosa vaginal fica prejudicada.
Isso tende a ser ainda pior caso a piscina não esteja com a água bem tratada, já que os micro-organismos presentes na água também podem causar problemas "lá embaixo".
Nesse ponto, os homens saem com alguma vantagem, sobretudo com a proteção oferecida pela camisinha. Mas, ainda assim, a água tende a remover o lubrificante do preservativo, tornando a experiência mais desagradável para o parceiro. Dependendo do caso, pode causar microfissuras na mucosa da região genital, o que abre espaço para a entrada de micro-organismos.
O próprio material do preservativo pode sofrer com a ação do cloro e com a menor lubrificação e acabar se rompendo. E caso o homem não esteja com camisinha, a presença de cloro também tende a gerar irritação na região da glande.
Se ainda assim um dos seus fetiches é transar dentro d'água, há algumas possibilidades. Uma delas, por exemplo, é fazer isso em uma banheira limpa e com água tratada. Aqui, é importante frisar que a água não deve ter sabão, já que essa substância também pode causar alterações na flora vaginal.
E se a piscina já não é indicada, fica aqui o alerta: no mar a situação é bem pior, já que a presença de sal, areia e vários micro-organismos na água tende a tornar a aventura mais dolorida e muito mais perigosa.
Roteiro: Rodrigo Lara. Fontes: Waldemar Carvalho, ginecologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo; Rogério Felizi, ginecologista da Unidade Vergueiro do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
*Com informações de matéria publicada em 15/01/2021
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