Epidermólise bolhosa: entenda doença de Gui, que viralizou ao sair do coma
O vídeo de Guilherme Gandra Moura, 8, reencontrando sua mãe após 16 dias em coma circulou na internet nos últimos dias. O menino, que é de Itaguaí (RJ), teve alta do hospital nesta terça-feira (27). Durante o período em que ficou no hospital, ele recebeu o apoio e carinho da família, amigos, pessoas que simpatizaram com a história e até dos jogadores do Vasco, time do coração do garoto.
A epidermólise bolhosa distrófica, doença com a qual Guilherme foi diagnosticado, é caracterizada pela alteração da proteína responsável pela ligação das camadas da pele, o que provoca bolhas e feridas que podem ser graves.
A doença é congênita, ou seja, está com a pessoa desde o nascimento, e é considerada rara. Da mesma forma que os pacientes com epidermólise têm bolhas e feridas na pele, de forma externa, via área, traqueia e esôfago são atingidos. Então qualquer atrito faz aparecer essas lesões internamente.
Guilherme precisou ser entubado depois de complicações de uma pneumonia. De acordo com Vanessa Barroso, coordenadora da UTI pediátrica do Hospital Vitória, Rede Americas, local onde o menino ficou internado, uma grande preocupação era com a extubação do menino, já que a epidermólise com que convive é responsável por causar um estreitamento onde as feridas são cicatrizadas.
"O próprio atrito do tubo na traqueia causa essas lesões, e quando cicatrizam, acontece esse estreitamento. Então, o risco era ele ter que fazer uma traqueotomia", diz. Felizmente, deu tudo certo.
Segundo a médica entrevistada no VivaBem Hoje, a doença não tem cura, mas tem controle. "Ele vai poder levar a vida normal como era antes. Ele é uma criança ativa, gosta de cantar, ama ir para a escola, frequenta shopping. Mas tem que sempre ter alguns cuidados extras com a pele, como evitar esportes de impacto, sempre estar com a pele protegida e a manter hidratada", afirma.
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