Bebê é intubado por bronquiolite; veja sinais e diferenças da bronquite
A influenciadora digital Camila Pasquarelli recentemente compartilhou nas redes sociais sua experiência angustiante com seu filho de sete meses, Francisco, que foi diagnosticado com bronquiolite. O quadro se agravou rapidamente, levando-o à internação na UTI e com necessidade de intubação.
"Eu prometi pra mim mesma que ao invés de lamentar vou agradecer a Deus por mostrar que nada é impossível e agradecer toda equipe médica que deu a vida todos os dias ao meu filho", diz Camila. Francisco já recebeu alta e está se recuperando em casa.
Segundo Linus Fascina, médico pediatra do Hospital Albert Einstein, a bronquiolite é uma inflamação dos pulmões ligada principalmente ao primeiro ano de vida até os dois anos de idade, e é desencadeada por infecções virais, sendo o vírus sincicial respiratório, ou VSR, o agente mais comumente envolvido. O VSR é altamente contagioso e se espalha facilmente por meio do contato com secreções respiratórias infectadas.
Durante a entrevista, Camila compartilhou que percebeu que algo estava errado com seu filho quando ele apresentou dificuldade respiratória intensa e movimentos abdominais pronunciados. Esses sintomas foram o alerta inicial para que ela o levasse imediatamente ao médico. Ao chegar na emergência, os profissionais de saúde identificaram a necessidade urgente de administrar oxigênio a Francisco, devido à intensidade dos sintomas.
Diferença entre bronquite e bronquiolite
Apesar de serem confundidas, bronquiolite e bronquite são condições distintas. De acordo com Fascina, enquanto a bronquiolite é caracterizada por uma inflamação dos bronquíolos, a bronquite envolve uma reação inflamatória dos brônquios, estruturas um pouco maiores.
A bronquite tende a ser um estágio posterior e reativo às manifestações da bronquiolite, muitas vezes desencadeada por processos alérgicos. É importante diferenciar essas condições, uma vez que suas causas e tratamentos podem variar.
A bronquiolite é mais comum durante o inverno, quando as temperaturas estão mais baixas e as pessoas tendem a ficar mais próximas em ambientes fechados. Esse período propicia uma maior agregação de crianças, aumentando o risco de infecção viral. É essencial destacar que a maioria das crianças infectadas com vírus respiratórios desenvolve apenas sintomas leves semelhantes a um resfriado. No entanto, em um pequeno número de casos, especialmente em crianças com fatores de risco, a bronquiolite pode se manifestar de forma mais grave, exigindo cuidados médicos especializados.
Para prevenir a propagação da bronquiolite, é recomendado lavar as mãos regularmente, evitar o contato próximo com pessoas doentes e manter os ambientes limpos e bem ventilados. É importante estar atento aos sintomas de gravidade, como falta de ar, e procurar atendimento médico adequado o mais rápido possível.
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