Banquinho de cócoras: esta dica ajuda na saída do cocô e contra hemorroidas

Se você sofre com prisão de ventre ou já teve hemorroidas, a chance de você conhecer o tal do "banquinho de cócoras" (que pode ter outros nomes) é alta —na verdade, você pode até substituí-lo pela lixeira do banheiro ou qualquer objeto semelhante. O assunto já virou, inclusive, debate no Twitter.

Isso tem algum fundamento? A resposta é simples: sim.

Na hora de ir ao banheiro, o ideal é ficar com os joelhos em um nível acima do quadril, em uma posição parecida com a que você ficaria se estivesse de cócoras. Para fazer isso, você pode usar algum apoio para os pés, como um banquinho ou algo do tipo.

Posição facilita saída das fezes
Posição facilita saída das fezes Imagem: iStock

Qual o benefício da posição de cócoras?

Segundo especialistas, essa posição provoca um relaxamento da musculatura do assoalho pélvico e do músculo puborretal. O resultado é que você vai fazer menos força na hora de fazer cocô.

A diferença entre fazer cocô nessa posição e na posição na qual a maioria das pessoas fica (sentada) é sentida principalmente por quem tem constipação.

Nesse caso, ficar com as pernas mais elevadas pode ajudar bastante, mas em casos mais sérios e frequentes, o ideal é ir ao médico mesmo.

A posição também ajuda a evitar problemas como fissuras anais e até hemorroidas (reduzindo a força que pode ser feita para evacuar, você evita o surgimento delas), de acordo com os médicos.

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De qualquer maneira, a não ser que você tenha problemas de mobilidade, não há qualquer contraindicação para manter as pernas elevadas na hora do número dois. E se estiver tranquilo fazer seu cocô sentado, pode continuar assim no seu trono, sem problemas.

Para a boa saúde do intestino, valem as dicas de sempre: tenha bons hábitos de saúde, principalmente na alimentação, ingestão de água e prática de atividades físicas. Também tente criar uma rotina: se você consegue fazer cocô todo dia depois do café da manhã, mantenha firme seu hábito.

Se você estiver com problemas em ir ao banheiro, não deixe de procurar um médico.

* Com informações de reportagem publicada em dezembro de 2019.

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