Idosos expostos a aromas tiveram melhora cognitiva de 236%, aponta estudo
Um estudo feito nos Estados Unidos mostrou que idosos expostos a aromas de óleos essenciais enquanto dormiam apresentaram 236% de aumento cognitivo.
A pesquisa foi publicada no periódico Frontiers in Neuroscience e conduzida por pesquisadores da Universidade da Califórnia.
Como o estudo foi feito?
O levantamento avaliou homens e mulheres entre 60 e 85 anos sem comprometimento de memória.
Os participantes colocavam a essência no difusor quando iam dormir, e tinham contato com o aroma por duas horas durante o sono.
Eram sete essências diferentes, e o grupo foi dividido em dois: o primeiro recebeu fragrâncias em quantidades normais, e o segundo em doses bem reduzidas —a ideia era fazer a comparação entre eles para avaliar os benefícios à memória.
Quem usou o óleo essencial em dose normal apresentou maior desempenho cognitivo em comparação ao outro grupo com dose menor.
Essa avaliação foi feita por meio de uma lista de palavras bastante usada em testes de memória.
Tratamentos futuros
A perda da capacidade de sentir aromas já é um sintoma associado a várias doenças neurológicas e psiquiátricas, como Alzheimer, Parkinson e esquizofrenia.
O uso de aromas para o estímulo de memória ainda precisa ter a eficácia comprovada, mas os pesquisadores disseram que isso abre caminhos para possíveis protocolos futuros. "O sentido olfativo tem o privilégio especial de estar diretamente conectado aos circuitos de memória do cérebro", disse Michael Yassa, que atuou como colaborador do estudo.
Todos os outros sentidos são encaminhados primeiro através do tálamo. Todos já experimentaram como os aromas são poderosos em evocar lembranças, mesmo de muito tempo atrás. No entanto, ao contrário das alterações da visão que tratamos com óculos e aparelhos auditivos para deficiência auditiva, houve nenhuma intervenção para a perda do olfato. Michael Yassa, pesquisador
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