Veja três hábitos alimentares que parecem saudáveis, mas não são
A máxima "nem tudo é o que parece ser" também vale para a alimentação: vários hábitos alimentares que muitas pessoas pensam que são saudáveis, nem sempre o são. A seguir, veja três exemplos:
1. Cortar carboidratos da dieta
Embora o consumo excessivo de carboidratos seja prejudicial à saúde, deixar de consumir esses nutrientes —nossa principal fonte de energia— pode ser igualmente perigoso. É o que mostra um estudo liderado pelo NIH (Instituto Nacional de Saúde dos EUA), que revelou que taxas de carboidrato tanto altas demais quanto exageradamente baixas foram associadas ao aumento da mortalidade.
Isso porque, quando se restringe muito o consumo desse macronutriente, corre-se o risco de diminuir, por exemplo, a quantidade de fibras na dieta. Encontradas em pães e massas integrais, nozes, legumes e frutas, as fibras são um tipo de carboidrato capaz de reduzir significativamente o risco de doenças cardíacas.
Especialistas recomendam prestar mais atenção na origem do carboidrato que estamos levando ao prato, do que necessariamente no nutriente em si. Exemplo: uma coisa é o carboidrato do pão, macarrão e biscoito não integrais. Outra é o carboidrato que vem das massas integrais, frutas e legumes, que são carboidratos complexos e, por isso, vêm acompanhados de vitaminas e fibras.
2. Usar óleo de coco como substituto para outros óleos
Apesar da fama, o óleo de coco nem sempre é bem visto por médicos e nutricionistas. É que, apesar de sua origem ser vegetal, ele apresenta um alto teor de gordura saturada.
Um estudo publicado em 2017 pela Associação Cardíaca Americana mostrou que 82% da gordura do óleo de coco é saturada. Esse percentual é maior do que o da manteiga (63%), da gordura bovina (50%) e da banha de porco (39%).
Especialistas não recomendam utilizar o óleo de coco como um substituto para o azeite, por exemplo. Outros óleos com gordura boa, caso dos derivados de abacate, chia, girassol e canola, também são opções mais saudáveis, embora todos devam ser usados com parcimônia.
3. Tomar várias xícaras de chá verde ao longo do dia.
Alguns estudos sugerem que o chá verde pode reduzir o risco de doenças cardíacas e ajudar no emagrecimento.
Mas consumir a bebida em excesso —mais de quatro xícaras por dia— pode sobrecarregar o fígado e outros órgãos, como os rins, devido à quantidade de oxalato (substância que, em excesso, pode causar cálculos renais), além de aumentar o risco de gastrite.
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