Boné, sutiã: veja lista de roupas e acessórios que podem prejudicar saúde
Guarda-roupas oferecem perigo e não apenas de caírem sobre alguém ou reterem mofo. Podem abrigar roupas e acessórios considerados verdadeiros vilões da saúde.
No passado, uma peça que foi emblemática, saiu de moda e de uns tempos para cá retornou é o espartilho, que, se por um lado diminui a cintura, por outro causa uma série de males, entre os quais, refluxo, falta de ar, dor nas costas, compressão vascular e deformidades. Mas há outros produtos que podem causar problemas ao nosso corpo.
Veja lista de roupas e acessórios que podem fazer mal à saúde
Bonés, chapéus: eles protegem —sobretudo os calvos— da radiação solar e consequentemente do risco de queimaduras e câncer de pele. Mas não devem ser usados o tempo todo, como "parte da personalidade", a exemplo de como faz o Indiana Jones. Podem tracionar, abafar e transpirar muito a região capilar, o que leva à queda dos fios (alopecia).
Óculos de sol: devem ser comprados em óticas de boa procedência e ter proteção contra raios UV. Do contrário, os danos podem ser piores do que não usar óculos nenhum. Os "piratas" provocam cansaço ocular, dores ao redor e no fundo dos olhos, lacrimejamento e enxaqueca.
Brincos: se forem pesados e usados toda hora, contribuem para que as orelhas estiquem na parte inferior, do lóbulo, e o furo do brinco rompa pela tração e efeito da gravidade.
Gravata: deve ser usada sem apertar o pescoço. Foi demonstrado que o uso inadequado da peça, ainda mais por quem seja obeso ou hipertenso, pode comprimir veias jugulares e artérias carótidas, acarretando prejuízos que vão desde redução do fluxo sanguíneo cerebral, a aumento da pressão intraocular e glaucoma.
Bolsas grandes, suspensórios e sutiãs: as bolsas podem causar tensões musculares, desvios posturais e limitações de movimentos. Já o problema de sutiãs e suspensórios está nas alças, que devem ficar alinhadas e serem largas para distribuir as medidas e amenizar a sobrecarga. A preocupação também se estende ao que vai por cima do corpo.
Saia tubinho e calça muito justa (jeans skinny, por exemplo): ao limitarem o movimento das pernas e os atos de se sentar, subir e agachar, podem prejudicar músculos, nervos, circulação e desencadear varizes, celulite e até dores crônicas em testículos e má digestão, acúmulo de gases e constipação.
Gosta de usar roupa mais apertada? Modelos que garantam elasticidade, tipo legging, são mais confortáveis.
Atenção aos tecidos: certos tipos também podem desencadear alergias e intoxicações. É o caso das roupas tratadas quimicamente para ganhar cores vivas, prevenir manchas e amarrotados, que devem ser lavadas antes do primeiro uso, e das sintéticas, desaconselhadas para quem tem histórico de dermatite. Usá-las diretamente sobre a pele causa atrito, que piora o quadro. Cavas, saltos e outros modismos.
Peças coladas demais: evite cuecas, sungas e calcinhas extremamente justas e cavadas. Em comum, elas dificultam a transpiração e a ventilação, gerando superaquecimento e umidade na região. Modelos fio-dental são ainda piores. A tira de tecido facilita a migração de bactérias do reto para a vagina e a uretra, causando cistite, infecções vaginais e corrimento. Sem falar nas dolorosas hemorroidas e fissuras anais.
Nada solto demais: no que compete aos homens, cuecas samba-canção e boxer, se usadas para praticar esportes, por exemplo, elevam o risco de traumas íntimos, pois não estabilizam bem. Vale o bom senso.
Calçados: se salto alto provoca alteração angular e sobrecarga dos joelhos e com bico fino compromete a parte dianteira dos pés e favorece o aparecimento de joanetes, modelos rasteiros de chinelos, sandálias e sapatilhas deixam os pés planos demais, facilitando fascite plantar, tendinites e dores nos pés e no quadril.
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