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Caso Faustão: Fila de transplante é confiável e transparente, diz médica

Em entrevista ao UOL News, a médica cardiologista Stéphanie Rizk ressaltou a confiança e a transparência da lista de transplantes no Brasil, em meio às dúvidas geradas pelo caso do apresentador Fausto Silva. O apresentador recebeu um novo coração neste domingo e o filho dele rebateu críticas sobre a rapidez do processo..

[A lista de transplante no Brasil] É um modelo reconhecido internacionalmente pela transparência e justiça. Felizmente, o fator econômico aqui não importa. A lista é transparente e todo mundo tem acesso a ela. Entre os médicos, todos sabem quais são as prioridades. É algo que realmente funciona e deve ser replicado em outros países. Stéphanie Rizk, médica cardiologista

Stéphanie explicou os critérios de funcionamento da lista de transplantes cardíacos no país. A médica mostrou que fatores como idade, altura, condição clínica e tipagem sanguínea, entre outros, podem fazer um paciente ter prioridade para receber o órgão. Há prioridade máxima para quem fez o transplante, mas houve rejeição ao novo órgão. Quem usa medicamentos há seis meses para ajudar o coração a bombear também passa na frente na lista.

A lista funciona não apenas pelo tempo de espera, mas também pela condição clínica do paciente e pelo sistema de tipagem sanguínea. Além disso, é preciso avaliar a altura e o IMC [Índice de Massa Corporal]. Às vezes, é um coração pequeno para um paciente grande, ou vice-versa. Stéphanie Rizk, médica cardiologista

Faustão: Principal risco de rejeição ao transplante é no 1º mês, diz médica

Stéphanie Rizk explicou os próximos passos no acompanhamento do caso de Fausto Silva. Ela afirmou que há maior risco de rejeição ao novo coração no primeiro mês após o transplante. A médica ainda destacou a importância dos cuidados pós-cirúrgicos para que transplantados como Faustão tenham uma boa qualidade de vida.

A principal chance de rejeição é no primeiro mês e, mais ainda, no primeiro ano. Há biópsias seriadas neste início para avaliar a parte celular e imunológica e ver se há algum grau mínimo de rejeição. Nessa primeira semana, conseguimos ver a adaptação. Há diversos fatores para que essa evolução ocorra de maneira correta. Stéphanie Rizk, médica cardiologista

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