Quebrei a perna. Tomar cálcio e magnésio ajuda na calcificação dos ossos?

Por isso, antes de ingerir esse produto, procure o seu médico para que ele faça uma avaliação e veja se existe a real necessidade de suplementar cálcio e magnésio.

Afinal de contas, assim como a maior parte dos minerais e vitaminas que necessitamos, esses dois elementos também podem ser obtidos por meio de uma alimentação equilibrada. Entre os alimentos ricos em cálcio e magnésio estão:

Vale saber, inclusive, que as recomendações de consumo desses minerais variam com a idade, mas são, em média, de 1.000 a 1.200 mg de cálcio por dia e de 300 a 400 mg de magnésio diariamente.

E, além do ajuste na dieta —que precisa ser rica em cálcio, magnésio e vitamina D, outro elemento essencial para a melhor absorção do cálcio—, também é interessante não fumar, evitar consumo excessivo de álcool e medicações que afetam os ossos, como os corticoides, assim como realizar atividades físicas que contribuam para o fortalecimento.

Por isso, o mais indicado são exercícios físicos de resistência, como musculação e caminhadas. Mas o treino, claro, deve ser realizado depois da alta médica. Ou seja, assim que o médico avaliar que não existe nenhum risco com relação à fratura na perna.

Fontes entrevistadas: Fabíola Satler, endocrinologista e metabologista do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre; Manuel Diógenes, chefe do serviço de ortopedia do HGF (Hospital Geral de Fortaleza); Márcia Uchoa de Rezende, diretora do serviço de doenças osteometabólicas do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP); e Rodrigo Pimentel, nutrólogo e chefe da divisão de gestão do cuidado e coordenador da residência em nutrologia do Hupes-UFBA (Hospital Universitário Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia), vinculado a rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).