Engasgo como o de filha de Bárbara Evans pode ser fatal; o que fazer?

Na sexta-feira (8), Ayla, filha da modelo Bárbara Evans, 32, se engasgou com um amendoim e reclamava de dificuldade para respirar. A situação foi compartilhada por Evans nas redes sociais.

Além da dificuldade na respiração, Ayla também apresentava vômito. Na primeira visita ao médico não foi encontrado nada anormal, e foi sugerido que a menina poderia estar com início de asma.

Mas Evans contou no Instagram que preferiu procurar a pediatra da família que ao examinar o raio-X visualizou um corpo estranho —que eram pedaços de amendoim. Ayla passou por uma broncoscopia para remoção dos grãos.

Mas o que fazer e como evitar casos como esse? O que pode aumentar as chances de engasgo? VivaBem reuniu dicas e informações para lidar com essa situação.

Engasgos podem ser fatais?

A sigla médica para engasgo é OVACE (obstrução das vias aéreas por corpo estranho). Ocorre quando a respiração é obstruída por um objeto na garganta ou traqueia. A aspiração de um corpo estranho pode levar a complicações respiratórias graves, como pneumonia e bronquite.

Em casos mais críticos, o engasgo pode levar à morte, resultando em cerca de 3.000 óbitos anuais no Brasil. Os principais afetados são crianças, mas também adultos e idosos.

Engasgos podem resultar de maus hábitos alimentares, ingestão acidental de objetos e problemas médicos como refluxo gastroesofágico, síndrome da apneia obstrutiva do sono e AVC. A causa neurológica pode levar a disfagia, dificuldade de engolir.

O que fazer em casos de engasgo?

Se uma criança engolir um objeto, como moeda ou brinquedo, não induza vômitos, pois pode piorar a situação. Avalie se a pessoa está respirando normalmente; se sim, encaminhe-a para atendimento médico.

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Em casos de dificuldade respiratória, leve-a imediatamente ao hospital. Se a criança parar de respirar e não puder falar ou chorar, é uma emergência e deve ser aplicada a manobra de Heimlich.

Manobra de Heimlich para emergência

A manobra de Heimlich é recomendada para crianças acima de um a dois anos. Abraçando a criança pelas costas, aplique um aperto súbito abaixo das costelas para deslocar a obstrução. Em menores de um ano, a técnica envolve compressões nas costas e no osso esterno do tórax, alternando até a reação da criança.

Ajuda médica e prevenção

A manifestação de sintomas como salivação excessiva, tosse com sangue, febre, recusa alimentar indica a possibilidade de ingestão de objetos estranhos. Nestes casos, é crucial procurar atendimento médico, especialmente se envolver baterias ou pilhas, que podem ser danosas ao organismo infantil.

Engasgos frequentes podem enfraquecer os músculos de deglutição. Em situações graves, pode ser necessário um procedimento médico, como traqueostomia.

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É essencial agir rapidamente em casos de engasgo, buscando assistência médica quando necessário. A prevenção inclui mastigar devagar, evitar falar e beber enquanto come, e cuidar da saúde geral.

*Com informações de reportagens publicadas em 26/01/2022 e 04/07/2022.

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