Pênis diminui com a idade? Não é bem assim... Entenda o que acontece
Você está envelhecendo, se olha no espelho e acha que o tamanho do seu pênis diminuiu? Calma! Segundo os especialistas, na teoria é impossível haver uma diminuição natural.
Seu órgão vai ter o mesmo tamanho a vida inteira (após entrar na fase adulta), mas diversos fatores podem fazer com que o pênis pareça menor.
1. Queda hormonal
A partir dos 40 anos, começa a haver uma redução mais significativa no nível de testosterona no organismo. Com isso, é normal o homem ter menos ereções e, consequentemente, há uma diminuição na frequência e no volume de sangue que o pênis recebe ao longo dia. Ou seja, ele acaba ficando "mais vazio" e aparenta estar menor quando flácido.
Para aumentar o nível de testosterona é importante ter hábitos saudáveis:
- se alimentar bem,
- evitar a obesidade,
- reduzir o estresse,
- praticar atividade física regularmente, especialmente exercícios de força multiarticulares, como agachamento, afundo e supino, que estimulam a produção do hormônio.
2. Ereções menos potentes
Mesmo ereto seu pênis parece ter diminuído? Conforme a idade avança, há perda da elasticidade natural da pele do órgão e as artérias que o irrigam se tornam mais elásticas (elas vão precisar de mais sangue para se encher). Essa combinação somada à queda de testosterona resulta em ereções menos potentes. Daí, vem a impressão de que o pênis diminui alguns centímetros quando está duro. Porém, na verdade, ele tem o mesmo tamanho, só não consegue mais "se esticar" tanto.
3. Obesidade
Além de a obesidade afetar a produção de testosterona, o excesso de gordura nas regiões pubiana e abdominal fazem com que parte do pênis fique escondido, parecendo que ele diminuiu. Mas isso não passa de mera impressão e nenhum centímetro foi perdido. Para evitar esse tipo de "surpresa", os médicos aconselham que o homem sempre adote bons hábitos alimentares e pratique exercícios físicos.
4. Sedentarismo
A prática regular de atividade física, especialmente aeróbicas (corrida, natação, ciclismo), melhora a saúde cardiovascular e, consequentemente, a distribuição de sangue para todo o corpo —inclusive para o pênis, que precisa se encher de sangue para enrijecer. Já em uma pessoa sedentária tende a ocorrer o contrário: a circulação sanguínea fica prejudicada com o tempo, afetando a potência das ereções e até mesmo a irrigação do pênis em estado flácido (pois o organismo vai priorizar a entrega de sangue para partes mais vitais).
5. Doença de Peyronie
Existem algumas doenças que podem prejudicar a elasticidade e curvatura do pênis, pois levam à fibrose. É o caso da Peyronie, condição que provoca o comprometimento real do formato do órgão, deixando-o torto —e, em alguns casos, até em forma de "cabo de guarda-chuva'. O problema é mais frequente a partir dos 40 anos e, como o pênis fica torto, existe a impressão de que encolheu até três centímetros.
6. Cirurgia para retirada de tumor na próstata
A remoção de um câncer da próstata provoca prejuízos na função erétil. Isso porque o feixe vásculo-nervoso, que é importante para potência sexual, precisa ser cortado, levando à perda da ereção. Em casos de prostatectomias radicais, é necessário estimular o pênis com remédios e reabilitação sexual.
Fontes: Giuliano Amorim Aita, coordenador de saúde sexual do Departamento de Sexualidade e Reprodução da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia); Alex Meller, urologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e membro do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein; e Valter Javaroni, urologista do Hospital Federal do Andaraí (Rio de Janeiro) e membro titular da SBU.
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