Escarlatina tem aumento de surtos em SP; conheça sintomas e tratamento
Os surtos de escarlatina tiveram uma escalada no estado de São Paulo em 2023. De janeiro a novembro foram notificados 33.
O que aconteceu
Os surtos aumentaram mês a mês durante quase todo o ano. Foram registrados um em fevereiro, dois em junho, dois em julho, seis em agosto, oito em setembro, dez em outubro e quatro em novembro, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde. Não há mortes.
Em 2019, último ano antes da pandemia, foram registrados 11 surtos da doença. Na ocasião, também sem nenhum óbito.
O que é a escarlatina?
A escarlatina é uma doença provocada pela mesma bactéria de infecções da garganta e da pele. A transmissão ocorre pela bactéria estreptococo beta hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes).
A doença é contagiosa e a transmissão pode acontecer pelo contato direto. Por meio de gotículas expelidas em tosse/espirro e também por objetos compartilhados.
Crianças em idade escolar estão entre as mais afetadas com a doença. A infecção pode acontecer ao toque numa área contaminada (ao levar na sequência as mãos à boca ou ao nariz).
Os principais sintomas
- Mal-estar
- febre
- dor de garganta
- falta de apetite
- náuseas.
- manchas vermelhas na pele e descamação.
- caroços avermelhados na língua
- boca pode ficar esbranquiçada no seu entorno.
Prevenção e tratamento
Higienizar as mãos e utensílios de uso compartilhado com frequência são as formas mais eficazes de evitar o contágio. Portadores assintomáticos também podem transmitir a doença.
O tratamento é feito a base de antibióticos. Não há vacina para a doença.
Geralmente, os casos de escarlatina são controlados com tratamento, mas algumas pessoas podem desenvolver sintomas mais graves.
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