Mito ou verdade? Zezé diz que covid o deixou com cabelo ralo

A queda de cabelo é apontada como uma das consequências da doença. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, ela atinge um a cada cinco pacientes que contraíram o coronavírus.

O sintoma pode aparecer muito tempo depois de o paciente contrair a doença. Em média, a queda capilar começa de três a quatro meses após a convalescença.

Isso acontece porque a covid-19 pode gerar o eflúvio telógeno, nome técnico para a queda precoce dos fios que estão crescendo. Trata-se de uma disritmia do ciclo do cabelo. Temos três fases básicas: anágena, quando o fio começa a nascer; a catágena, de permanência; e a telógena, de queda. Depois da infecção, passamos a ter um ciclo muito rápido e os fios caem pequenos, médios ou compridos, ou seja, de todos os tamanhos, ao mesmo tempo, e de uma maneira assustadora.

A perda, no entanto, não está necessariamente relacionada à gravidade do quadro.

A queda de cabelo pós-covid é reversível se tratada a tempo. A terapia pode combinar várias técnicas, que incluem medicação oral, como anti-inflamatórios, exames para detectar eventuais deficiências de vitaminas ou a fototerapia com laser, que oxigena os folículos capilares.

Condições prévias podem agravar queda. Porém, se o paciente tiver doenças prévias ou alteração anterior no couro cabeludo, como uma calvície de base, a somatória de queda de cabelos da covid-19 pode deixar realmente o couro cabeludo muito aberto. Nesses casos, é mais difícil recuperar os fios.

Vale lembrar que a perda de cabelo também pode ser desencadeada por outras doenças. Infecções virais, de uma forma geral, são capazes de gerar queda de cabelo.

*Com RFI e Agência Brasil