Por que a alimentação é melhor que tomar sol para aumentar a vitamina D?
De VivaBem, em São Paulo
22/05/2024 04h00Atualizada em 23/05/2024 08h10
Já faz algum tempo que a vitamina D ganhou status de ser uma das substâncias mais importantes para a saúde. Não é por menos. Estudos mostram que ela ajuda a proteger os ossos, a evitar problemas cardiovasculares, a manter o peso sob controle e até a combater gripes e resfriados.
Presente em alimentos como salmão, atum, leite e derivados, ovo e shitake, a vitamina D precisa da exposição da pele ao sol, sem proteção, para ser sintetizada pelo organismo. Porém, isso não é recomendado por especialistas, pois pode trazer problemas como envelhecimento precoce e câncer de pele.
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Então, fica a dúvida, como garantir a quantidade adequada de vitamina D?
O mais indicado é caprichar na ingestão de alimentos ricos no nutriente e se proteger do sol.
Quanto mais sol se toma, maior o nível de vitamina D no corpo. Entretanto, há vários perigos nessa exposição solar, como o risco de câncer de pele. Por isso, o melhor é sempre o bom senso - e usar filtro solar.
Mesmo sendo bastante popular, não há relação linear entre a absorção de vitamina D e a exposição solar para todos os indivíduos. Há, inclusive, pessoas que tomam muito sol e têm dificuldade de atingir o nível adequado do nutriente.
Por isso, o mais indicado mesmo é montar um cardápio rico em vitamina D —ou usar suplementos, quando indicado pelo médico— e nunca se esquecer de usar protetor, boné e tudo mais que tiver direito quando sair ao sol.
Fontes: Rodrigo Munhoz, oncologista do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês e membro do Grupo Brasileiro de Melanoma; José Antônio Sanches, especialista em dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.
*Com informações da matéria publicada em agosto de 2018