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Alimento de R$ 6 controla diabetes, peso e aumenta energia

Imagem: Getty Images/iStockphoto

Colaboração para VivaBem*

04/06/2024 16h33

Muito mais do que um snack para degustar apenas nas sessões de cinema, a pipoca oferece vários benefícios para a saúde, além de um valor bem acessível: cerca de R$ 6 em um pacote de 500 g de milho.

Ela é riquíssima em fibras e uma excelente fonte de antioxidantes. Ainda conta com minerais, como o fósforo e o potássio, e vitaminas, em especial as do complexo B.

Mas para que ela só ofereça ganhos ao organismo, é imprescindível pegar leve na gordura e no sal. Uma boa forma de deixá-la saborosa sem colocar em risco a saúde é temperá-la com ervas como salsinha, sálvia, tomilho e alecrim, pimenta ou até mesmo canela.

Dê preferência por fazer a pipoca em casa, na panela ou pipoqueira elétrica. Pipocas comerciais, especialmente aquelas preparadas para micro-ondas ou pré-embaladas com sabores adicionados, não são recomendadas por conterem altos níveis de sódio, gorduras, além de aditivos químicos —ingredientes que podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, ganho de peso e outros problemas de saúde.

Confira a seguir bons motivos para tornar a pipoca parte da sua dieta saudável.

1. Fonte de fibras

A pipoca é um grão integral rico em fibras. Para se ter ideia, esse snack oferece 4,3 g de fibras em uma porção de 30 g, por isso ajuda a promover o bom funcionamento do intestino e de quebra proporciona saciedade.

2. Auxilia no controle do diabetes

Também devido ao alto teor de fibras, a pipoca é um alimento com baixo índice glicêmico, ajudando a regular o nível de açúcar no sangue e a produção de insulina.

Na prática, as fibras retardam a liberação de açúcar no sangue, evitando picos glicêmicos. Por esse motivo, é uma ótima opção para pacientes com diabetes ou que sofrem com um quadro de resistência à insulina.

3. Contribui para o controle do peso

Imagem: iStock

Além das fibras, o baixo teor calórico da pipoca faz dela uma grande aliada de quem deseja controlar o peso —30 g de milho estourado oferecem, aproximadamente, 160 kcal.

A adição de manteiga, óleo, sal ou outros temperos no preparo pode aumentar o teor calórico da pipoca. Portanto, para quem está contando calorias ou buscando opções de lanche mais leves, a pipoca estourada no ar, sem aditivos, é a escolha recomendada.

O alto teor de fibras ainda ajuda a promover a sensação de saciedade, evitando os beliscos fora de hora. Sem contar que, ao regular o nível de açúcar no sangue, ela contribui para evitar picos de insulina, hormônio que favorece o acúmulo de gordura no corpo.

4. Protege o sistema cardiovascular

As fibras da pipoca também desempenham um papel importante no controle do colesterol, contribuindo para a saúde cardiovascular. Além disso, o grão contém niacina (vitamina B3), que ajuda a aumentar o colesterol bom (HDL).

Um estudo publicado no periódico Antioxidants em janeiro de 2019 revela ainda que a pipoca fornece boas quantidades de polifenóis, como o ácido ferúlico, um potente antioxidante que age na redução do estresse oxidativo, diminuição de lipídios e aterosclerose, além de reduzir a pressão arterial.

5. Combate o envelhecimento

Imagem: iStock

Estudo da Universidade de Scranton (EUA), publicado em 2012, mostrou que uma porção de pipoca tem mais polifenóis do que a mesma quantidade de frutas e vegetais. Por ser fonte de antioxidantes, a pipoca ajuda a retardar o envelhecimento, protegendo a pele e outras células do estresse oxidativo.

6. Fonte de energia e bem-estar

Esse snack contém vitaminas do complexo B, como a tiamina (B1) e niacina (B3), essenciais para a conversão dos alimentos em energia e para o bom funcionamento do sistema nervoso.

A tiamina desempenha um papel crucial no metabolismo energético, auxiliando na transformação de carboidratos em energia, o que é vital para o funcionamento adequado do coração, dos músculos e do sistema nervoso. Já a niacina é importante não apenas para a liberação de energia dos alimentos, mas também para a saúde da pele, do sistema nervoso e do sistema digestivo.

Fontes: Daniela Zuin, nutricionista do Instituto Nutrindo Ideais, especialista em nutrição clínica, estética e fitoterapia; Clarissa Hiwatashi Fujiwara, nutricionista do departamento de nutrição da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica) e coordenadora de nutrição da Liga de Obesidade Infantil do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo) e Giovanna Oliveira, nutricionista da Clínica Dra. Maria Fernanda Barca, em São Paulo, e membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional.

*Com informações de reportagem publicada em 11/04/2021 e 14/06/2023

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