10 dicas para se livrar do cheiro de 'cecê' de uma vez
Colaboração para VivaBem*
05/06/2024 13h03
O suor, produzido e eliminado pelas nossas glândulas sudoríparas, não tem cheiro. O famoso "cecê", ou bromidrose, na verdade, costuma ser resultado da proliferação excessiva de bactérias e fungos na região.
Alguns casos podem precisar de limpeza com sabonetes antissépticos, antibióticos ou antifúngicos. Nos casos de hiper-hidrose axilar (suor excessivo nas axilas), o tratamento com toxina botulínica (o "botox") apresenta bons resultados. Aliás, é recomendado para quem sofre de suor excessivo procurar um dermatologista para o tratamento adequado.
Mas, no geral, alguns cuidados e medidas podem ajudar a amenizar os sintomas da bromidrose:
- Utilizar sabonete e desodorante antisséptico.
- Em alguns casos, o dermatologista pode indicar um desodorante feito em uma farmácia de manipulação para que se adeque melhor ao seu corpo.
- Depois de terminar o banho, secar bem a pele.
- Optar por roupas feitas de algodão que permitem que a pele respire melhor (o mesmo se aplica para sutiãs).
- Lavar as roupas com desinfetantes que ajudam a eliminar os odores.
- Colocar as roupas para lavar após o uso. O hábito de reutilizar roupas sem lavar pode favorecer o acúmulo de bactérias e fungos tanto nas regiões quanto na roupa.
- Tentar higienizar as axilas mais vezes ao dia utilizando sabonete antisséptico.
- Evitar o consumo excessivo de álcool e alguns alimentos, como alho.
- Se após todas essas medidas o odor persistir, o dermatologista também pode indicar o uso de sabonetes, cremes ou loções com antibiótico. A ideia é diminuir aquela população de bactéria que está 'morando' na região e causando o mau cheiro. São antibióticos de uso local, indicados apenas quando as medidas de higiene não conseguem resolver o problema.
- Se depois disso tudo, o cheiro persistir, é possível partir para os tratamentos cirúrgicos, que podem ser a lipoaspiração, a exérese (retirada/ressecção de pele) ou um combinado dos dois --a escolha do tratamento vai depender do nível da doença.
Fontes: Priscila Valadares, dermatologista especializada em cirurgia dermatológica pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais); Jaqueline Barbeito, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
*Com informações de reportagem publicada em 12/02/2021 e 16/03/2021