Quando trocar ou jogar fora a toalha de banho? Veja sinais
Colaboração para VivaBem*
12/06/2024 13h56
Muitos dos itens pessoais usados no cotidiano não têm prazo de validade nos rótulos ou etiquetas. Quando se trata de toalhas, para se certificar de que chegou a hora de trocá-las ou jogá-las fora, as pessoas costumam se guiar mais pela aparência e cheiro ruins. Entretanto, como essa percepção indicativa é muito individual, VivaBem mostra a seguir como identificar o momento certo.
Quando trocar
O ideal é lavar a toalha uma vez por semana. Mas isso pode variar de acordo com o clima: se estiver mais quente e úmido, você precisará trocar e lavar mais vezes, e se estiver frio e seco, esse tempo poderá ser um pouco maior.
Vale lembrar que a toalha permanece com bactérias do seu próprio corpo, por isso não é recomendado usar a toalha dos outros, nem mesmo da pessoa que mora com você.
Pessoas que têm alguma doença transmitida por fezes e urina devem trocar a toalha com frequência maior. Nesse caso, o recomendado é lavar depois do uso, da mesma forma que acontece nos hospitais.
Sabão e sol são suficientes para acabar com as bactérias de uma toalha. Se você quiser uma segurança ainda maior, poderá usar o ferro de passar roupa.
Jogue fora havendo sinais de deterioração
Toalhas devem ser jogadas fora quando com furos, rasgos, puídos e manchas ou encardidos que não saem e cheiram mal mesmo após uma lavagem. Calcular um prazo é difícil, pois, assim como meias, calcinhas e cuecas, vai depender das frequências de uso, lavagem e cuidados. Mas, em média, após um ano de uso (principalmente toda semana), vale o bom senso de comprar peças novas.
E nada de secar no box ou compartilhar com o pet de estimação. Primeiro, porque banheiro é um local com coliformes fecais em suspensão e úmido, o que prejudica o processo de secagem e facilita contaminações. Segundo, porque mesmo que o animalzinho não saia do petshop e do veterinário, não é muito higiênico e 100% seguro dividir com ele a toalha que você utiliza no dia a dia.
Você pode desenvolver:
Alergias respiratórias e asma
Micose e infecções de pele
Gastroenterites
Infecções do trato urinário
Conjuntivites
Fontes: Alexandre Pupo, ginecologista e obstetra dos Hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein (SP); Anna Cecília Andriolo, dermatologista membro da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia); Leonardo Marculino, oftalmologista do Hospital Cema, em São Paulo.
*Com informações de reportagem publicada em 24/05/2023, 25/05/2024 e 24/11/2022