'Sumiu' no corpo: atriz passa apuros com plug anal, mas dá para evitar
A ex-carcereira e atriz pornô australiana Alicia Davis compartilhou em suas redes sociais uma situação desconfortável que passou ao usar um plug anal.
O que aconteceu
A atriz percebeu que o objeto tinha "desaparecido" dentro dela, ao usá-lo durante uma relação sexual. Ela conta que não conseguiu retirá-lo sozinha.
Ela acabou indo para o pronto-socorro, onde precisou ser sedada para que o objeto fosse retirado do seu reto. "As enfermeiras disseram que eu precisaria dormir para que o meu corpo ficasse relaxado o suficiente e pudessem removê-lo."
No final, os profissionais de saúde conseguiram retirar o objeto de dentro de Alicia. Ela conta que ficou dois meses com medo de usar algo parecido novamente.
Cuidados com sex toys
Os plugues anais são brinquedos sexuais introduzidos no ânus para gerar sensações de prazer. Eles costumam ter formato de cone e existem em diferentes tamanhos e texturas.
A introdução do plug anal ou vibrador no ânus pode causar um vácuo na região, dependendo do formato, fazendo com que ele fique preso lá dentro. A situação, além de dolorosa e desconfortável, em casos mais graves e menos comuns, pode levar à perfuração do intestino.
Por isso, é preciso tomar alguns cuidados antes de usar um aparelho do tipo. O primeiro é em relação ao tamanho, que nunca deve ultrapassar 15 centímetros. Esse é o tamanho da extensão do reto e, portanto, inserir objetos maiores que isso pode causar lesões na região.
Para evitar desfechos negativos, nunca se deve usar objetos domésticos (cabos de escova ou garrafas, por exemplo) como sex toys. Além disso, uma dica é comprar o brinquedo sexual apenas em lojas especializadas no tema.
Sempre procure ajuda profissional em caso de desconforto. Caso o objeto fique preso dentro do reto, o indicado é procurar atendimento médico o quanto antes, já que tentar resolver sozinho tende a piorar a situação.
Como é feita a retirada em caso de problemas? Via de regra, com uso de equipamentos médicos e sedação do paciente. Nos casos mais graves, pode ser necessária a realização de procedimentos cirúrgicos.
Fonte: Lúcia de Oliveira, coloproctologista.
*Com informações de reportagem publicada em 31/3/2023
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