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Cuidar da mente para uma vida mais harmônica


Faculdade de psicologia indica esse filme para aluno entender esquizofrenia

Russell Crowe interpreta o gênio da matemática John Nash Jr. em "Uma Mente Brilhante" Imagem: Reprodução/Plugged In

Colaboração para VivaBem*

19/06/2024 12h29

Dentro do vasto universo cinematográfico, existem inúmeras obras que exploram aspectos psicológicos. "Uma Mente Brilhante", por exemplo, lançado em 2001, dirigido por Ron Howard e com Russell Crowe no papel principal, tornou-se até uma indicação da equipe de psicologia da Universidade de Saint Leo, na Flórida (EUA).

O longa é sugerido aos estudantes da instituição como ferramenta educativa para uma compreensão ampliada dos distúrbios psicóticos e da esquizofrenia, por meio da prática observacional de conceitos teóricos aplicados na prática.

'Uma Mente Brilhante' lança luz sobre a vida e os desafios enfrentados por alguém afetado pela esquizofrenia. Os alunos de psicologia terão a chance de identificar diversos sintomas característicos da esquizofrenia em Nash, o protagonista, observando como esses sintomas se intensificam com o tempo e impactam tanto sua vida quanto a das pessoas que o cercam. Antonio Laverghetta, psicólogo da Universidade de Saint Leo, na Flórida (EUA)

O especialista ainda acrescenta que o filme igualmente retrata o desafio de administrar o transtorno e a relevância do suporte social.

Por trás da "mente brilhante"

O filme é baseado em uma história real. Nascido nos Estados Unidos em 1928, John Nash primeiramente estudou engenharia química na Universidade Carnegie Mellon, onde um de seus professores o convenceu a se especializar em matemática.

Nash se transferiu para a Universidade de Princeton, onde obteve seu doutorado aos 21 anos com sua "Teoria dos Jogos". A teoria é uma de suas principais atribuições na área da matemática e hoje é onipresente na economia e nas ciências sociais, além de ser aplicada frequentemente em outros campos, como a biologia evolutiva.

Quando já era professor do MIT (Massachusetts Institute of Technology), Nash conheceu Alice, uma estudante com quem se casou em 1957 —os dois acabaram se separando seis anos mais tarde, embora Alice continuasse a ser uma figura-chave na luta do matemático contra a esquizofrenia.

Depois de anos de internação e de terapias de choque sem resultado, Nash acabou se recuperando aparentemente quando decidiu não mais ficar doente, nos anos 1980. "Saí do meu pensamento irracional sem nenhum medicamento, além das mudanças hormonais naturais do envelhecimento", escreveu o matemático em 1996.

Graças também ao apoio de Alice, ele aprendeu a controlar suas alucinações e retornar à docência e à pesquisa nos anos 1990. E os dois voltaram a se casar em 2001 —ambos trabalhavam juntos em temas ligados à saúde mental.

*Com informações de reportagem publicada em 24/05/2015

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