Faz bem para o coração, cabelos e pele: os benefícios da castanha-de-caju

1. Contribui com a saúde cardíaca

A castanha-de-caju é benéfica para a saúde do coração devido à presença de gorduras saudáveis, que reduzem o colesterol ruim (LDL) e aumentam o colesterol bom (HDL). Além disso, é rica em antioxidantes, como vitamina E, que combatem o estresse oxidativo e protegem as células do coração.

Já os minerais, como magnésio e potássio, ajudam a regular a pressão arterial. Tanto o colesterol elevado quanto a hipertensão são considerados fatores de risco para as doenças cardiovasculares, como infartos.

2. Fortalece o sistema imunológico

A presença do zinco é o principal fator para ajudar na imunidade, pois o mineral é essencial para o funcionamento adequado do sistema imunológico.

A deficiência de zinco pode enfraquecer a imunidade e aumentar a susceptibilidade a infecções. As castanhas-de-caju também contêm vitamina E, um antioxidante que protegem as células do corpo contra os danos dos radicais livres, que podem enfraquecer o sistema imunológico.

3. Controla o açúcar no sangue

As castanhas-de-caju regulam o açúcar no sangue (glicose) por conta de seu baixo índice glicêmico e grande teor de fibras. O baixo índice glicêmico significa que elas elevam os níveis de açúcar no sangue de forma gradual, evitando picos repentinos.

As fibras presentes nas castanhas-de-caju retardam a absorção de glicose no intestino, o que contribui para manter a glicemia estável por mais tempo. Portanto, as castanhas-de-caju são consideradas uma opção benéfica para pessoas com diabetes ou pré-diabetes.

4. Aumenta a saciedade

As castanhas-de-caju aumentam a saciedade por terem em excesso as gorduras saudáveis, digeridas lentamente pelo corpo, prolongando a sensação de plenitude após o consumo.

Também são uma boa fonte de proteínas vegetais e fibras, que ajudam a retardar a digestão, contribuindo para uma sensação de estar satisfeito por mais tempo. Portanto, de forma indireta, pode contribuir com o emagrecimento.

5. Melhora a saúde óssea

Contribuem com a saúde dos ossos por terem minerais essenciais como o magnésio e o fósforo, importantes para a absorção de cálcio e a formação óssea. Também é uma boa fonte de vitamina K, que contribui para a mineralização óssea e reduz o risco de fraturas.

6. Faz bem para pele e cabelos

O benefício ocorre pela alta concentração de vitamina E, um antioxidante que protege as células da pele contra os danos dos radicais livres, ajudando a reduzir os sinais de envelhecimento.

Também são ricas em ácidos graxos saudáveis que mantém a hidratação e a elasticidade da pele, enquanto minerais, como cobre e zinco, são essenciais para a produção de colágeno, a regeneração celular e a saúde dos cabelos.

Incluir as castanhas-de-caju na dieta promove uma pele mais saudável, com aparência rejuvenescida, além de fortalecer os cabelos e prevenir a queda.

7. Diminui o risco de doenças crônicas

A ingestão regular de antioxidantes por meio da dieta, como os encontrados na castanha-de-caju, está associada a um menor risco de desenvolvimento de várias doenças crônicas, incluindo alguns tipos de câncer e doenças neurodegenerativas.

Quantidade recomendada

A castanha-de-caju é rica em gorduras e é considerado um alimento calórico: em 100g do alimento há 582 kcal. Portanto, em excesso, pode engordar. A recomendação é consumir apenas três unidades por dia.

Pessoas com doença renal devem evitar o consumo excessivo de castanha-de-caju devido ao seu alto teor de magnésio e fósforo, que podem elevar os níveis desses minerais no sangue. Além disso, indivíduos que possuem alergias ao alimento não devem consumi-la.

É importante também moderar o consumo de selênio, que está presente na castanha-de-caju. Em quantidades adequadas, o mineral atua como antioxidante, mas em excesso provoca efeitos adversos no organismo, como irritabilidade, fadiga e problemas gastrointestinais.

Como consumir a castanha-de-caju?

A castanha-de-caju pode ser incluída nos lanches intermediários. Algumas formas de consumo:

Fonte: Sandra Lúcia Fernandes, nutróloga e diretora da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia).