Banquinho de cócoras: esta dica ajuda na saída do cocô e contra hemorroidas
De VivaBem*, em São Paulo
16/07/2024 04h00
Se você sofre com prisão de ventre ou já teve hemorroidas, a chance de você conhecer o tal do "banquinho de cócoras" (que pode ter outros nomes) é alta —na verdade, você pode até substituí-lo pela lixeira do banheiro ou qualquer objeto semelhante. O assunto já virou, inclusive, debate no Twitter.
Isso tem algum fundamento? A resposta é simples: sim.
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Na hora de ir ao banheiro, o ideal é ficar com os joelhos em um nível acima do quadril, em uma posição parecida com a que você ficaria se estivesse de cócoras. Para fazer isso, você pode usar algum apoio para os pés, como um banquinho ou algo do tipo.
Qual o benefício da posição de cócoras?
Segundo especialistas, essa posição provoca um relaxamento da musculatura do assoalho pélvico e do músculo puborretal. O resultado é que você vai fazer menos força na hora de fazer cocô.
A diferença entre fazer cocô nessa posição e na posição na qual a maioria das pessoas fica (sentada) é sentida principalmente por quem tem constipação.
Nesse caso, ficar com as pernas mais elevadas pode ajudar bastante, mas em casos mais sérios e frequentes, o ideal é ir ao médico mesmo.
A posição também ajuda a evitar problemas como fissuras anais e até hemorroidas (reduzindo a força que pode ser feita para evacuar, você evita o surgimento delas), de acordo com os médicos.
De qualquer maneira, a não ser que você tenha problemas de mobilidade, não há qualquer contraindicação para manter as pernas elevadas na hora do número dois. E se estiver tranquilo fazer seu cocô sentado, pode continuar assim no seu trono, sem problemas.
Para a boa saúde do intestino, valem as dicas de sempre: tenha bons hábitos de saúde, principalmente na alimentação, ingestão de água e prática de atividades físicas. Também tente criar uma rotina: se você consegue fazer cocô todo dia depois do café da manhã, mantenha firme seu hábito.
Se você estiver com problemas em ir ao banheiro, não deixe de procurar um médico.
* Com informações de reportagem publicada em dezembro de 2019.