Nutricionista dá dicas das melhores frutas para comer após almoço
Para os doceiros de plantão, quando a gente pensa no almoço, logo vem à mente aquela sobremesa deliciosa que vai fechar a refeição. Um chocolate, uma torta, um pudim.
O problema é que, mesmo fazendo escolhas saudáveis no almoço, o doce consumido com frequência traz muitos danos à saúde, principalmente o diabetes tipo 2. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que o consumo de açúcar não deve ultrapassar de 50 g por dia.
As frutas são uma ótima opção na substituição do açúcar refinado. Elas, apesar de serem alimentos de sabor doce, não entram nessa conta sugerida pela OMS. Além disso, o açúcar refinado contém "calorias vazias", enquanto as frutas fornecem vitaminas, fibras, minerais, antioxidantes e compostos bioativos para o nosso organismo.
De acordo com Muriely Verdin, nutricionista especializada em nutrição esportiva pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, as melhores frutas para ajudar na substituição do açúcar refinado são as mais adocicadas, mais maduras e frutas secas, como:
- Banana
- Manga
- Caqui
- Maçã
- Lichia
- Mamão
- Pêssego
- Uva
- Melão
- Melancia
- Abacaxi
- Kiwi
- Tâmara
- Uva passa
- Damasco desidratado
A nutricionista comenta que algumas misturas também podem ser feitas para driblar a vontade de comer doce, mas de forma nutritiva, como combinar frutas com canela e aquecê-las no forno ou micro-ondas, ou acompanhadas de mel e chocolate amargo.
Ao misturar alguma fruta com esses produtos a tendência é que a pessoa coma uma menor quantidade do doce que comeria, caso fosse consumir apenas o chocolate isoladamente, por exemplo. Mas ela alerta: "É claro que o bom senso é necessário para que a pessoa não acostume a comer a fruta apenas com esses acompanhamentos e que não exagere na quantidade".
Segundo Verdin, é importante experimentar e variar os diferentes tipos de frutas, para garantir a ingestão de todos os nutrientes que o nosso corpo precisa. E também para trabalhar o paladar para outros sabores.
O azedo e amargo, por exemplo, contribuem para a redução do consumo de açúcar de adição, auxiliando no controle de peso e permitindo que o indivíduo tenha um paladar mais adaptado a alimentos mais naturais e menos ultraprocessados.
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