Xô timidez! 10 dicas para ser uma pessoa mais confiante
Colaboração para VivaBem*
25/07/2024 15h54
Quando acentuada, a insegurança é capaz de atrapalhar bastante as relações sociais, tanto no campo afetivo como profissional, pois se manifesta numa dependência emocional do outro, a partir de sentimentos de menos valia, baixa autoconfiança e autoestima.
O temor de se expor, se arriscar e ter suas ideias rejeitadas faz com que a pessoa se retraia numa atitude de autopreservação, ou então que reaja de forma rude e impaciente.
Mas é possível modificar esse comportamento de inferioridade? Por onde começar para ser mais seguro e confiante?
O primeiro passo para conseguir alterar um padrão é reconhecer que ele existe, configura um problema e gera prejuízos no dia a dia. Vai muito além da consciência de ser uma pessoa insegura, faz parte de um processo de autorreflexão, que exige tempo e paciência para entender qual a opinião subjetiva sobre si mesmo.
O ideal é que isso seja feito mediante acompanhamento psicoterápico, onde um profissional oferece meios de entender as próprias fraquezas e reconhecer as potencialidades.
São técnicas de terapia cognitiva-comportamental que ajudam a valorizar os aspectos positivos e a traçar os chamados "gatilhos" da insegurança. Ou seja, é investigar os fatores que levaram a esse comportamento, para alcançar formas de construir laços mais saudáveis.
Dez dicas para ajudar na autoconfiança
Ninguém escapa de momentos de insegurança. Psicólogos reconhecem que todos nós possuímos essa característica e que tememos relações interpessoais, em menor ou maior grau. A partir dessa consciência, é possível ter algumas atitudes para melhorar a autoconfiança, tais como:
- Busque aceitar e aprender a gostar de si mesmo. Tente ver as suas belezas, qualidades e singularidades. Uma lista das dez coisas que você faz melhor pode ajudar.
- Concentre-se nos seus objetivos pessoais e evite ficar se comparando com os outros. Deixe competições de lado, foque na sua experiência e nos seus potenciais.
- Não se culpe por acontecimentos infelizes. Ao passar por uma experiência negativa, não fique remoendo a frustração, aquilo que não deu certo. Pense que tudo tem um lado positivo e um negativo. Volte a atenção para o lado bom e se esforce para ser mais resiliente.
- Fale e esteja disposto a encarar riscos. Quanto mais a pessoa insegura ou tímida se expor, mais vai internalizar a autoconfiança e melhorar a autoestima. Praticar atividades físicas ou artísticas pode colaborar nesse exercício para se expressar (como ioga, tai chi chuan, teatro, pintura, dança, canto).
- Entenda os próprios limites com clareza e veja quais são possíveis superar. Arriscando um pouco por vez, fica mais fácil não paralisar diante de situações desafiadoras. O mais importante: celebre muito seu esforço e sinta orgulho por sua dedicação.
- Saia da defensiva. Pessoas inseguras têm grande dificuldade em aceitar críticas. Quando alguém traz um apontamento ou sugestão, tente interpretar de outra maneira: "Se está me falando isso, é porque se preocupa e gosta de mim, quer o meu bem, e porque preciso melhorar".
- Volte esforços para aprender que podemos falhar e errar, e pedir desculpas quando isso acontece.
- Nos relacionamentos, dê bastante atenção ao diálogo. Tente ser um melhor ouvinte e falar mais sobre si. Um canal de comunicação bem estabelecido traz mais segurança.
- Antes de dormir, liste os momentos do seu dia em que você se sentiu mais inseguro e vulnerável, quando a falta de confiança impediu de fazer algo ou a agressividade deu o tom na relação. Reflita e imagine o que poderia ter sido de diferente.
- Procure manter relacionamentos saudáveis. Evite a aproximação com pessoas que são incapazes de valorizar seus acertos ou ainda minam sua confiança.
*Com informações de reportagem publicada em 19/11/2019