Já pensou em dormir em quarto separado do parceiro? Isso pode fazer bem

Segundo um estudo da Academia Americana de Medicina do Sono realizado em 2023, mais de um terço dos americanos relataram que, ocasionalmente ou com frequência, dormem em um quarto separado para proporcionar mais conforto ao parceiro.

Em geral, os homens são os que acabam indo para o sofá ou para o quarto de hóspedes. E, surpreendentemente, são os millennials (geração que nasceu de 1981 a 1996) que mais adotam essa prática, em vez dos mais velhos.

Seema Khosla, pneumologista e porta-voz da academia, afirmou que dormir o suficiente, entre sete e oito horas por noite para adultos, é fundamental para manter relacionamentos saudáveis.

Diretora médica do Centro de Sono da Dakota do Norte, em Fargo (EUA), Khosla disse ainda que pesquisas mostram que pessoas que dormem mal de forma crônica têm risco maior de entrar em conflito com seus parceiros.

"É realmente uma questão de as pessoas priorizarem seu sono. Já tive pacientes casados há 60 anos e eles juram que o fato de terem quartos separados é um motivo", disse. Dormir separados, continuou, "provavelmente é mais comum do que pensamos".

E o sucesso para que isso dê certo é conversar bastante antes, explicou a médica. "Não se trata de evitar a intimidade. Trata-se de reconhecer que vocês podem ter intimidade, podem passar um tempo juntos, mas depois dormem separados. Essa é uma parte muito importante da conversa. Ambos os parceiros precisam entender e concordar", concluiu Khosla.

Distúrbios do sono que merecem ser tratados

Mesmo realizando as orientações citadas, algumas pessoas ainda assim apresentam problemas para dormir (seja muito ou pouco sono). Por isso é importante buscar ajuda de um especialista para investigar e tratar:

  • Apneia obstrutiva do sono
  • Insônia crônica
  • Depressão
  • Transtorno de ansiedade
  • Síndrome das pernas inquietas
  • Narcolepsia
  • Sonambulismo
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