Esta era técnica de Charles Darwin para equilibrar trabalho e bem-estar
Charles Darwin, o renomado naturalista britânico conhecido como "pai da teoria da evolução", manteve uma rotina bastante constante durante sua vida adulta e na velhice. Ele valorizava tanto o descanso e o bem-estar quanto a produtividade.
Segundo um projeto da Universidade de Cambridge (Inglaterra), que contou com a participação de seu filho Francis, Darwin estruturava seu dia a dia da seguinte forma:
A rotina diária de Darwin
- 7h: caminhada curta;
- 7h45: café da manhã sozinho;
- 8h - 9h30: trabalho no escritório, o melhor horário de trabalho, segundo Darwin;
- 9h30 - 10h30: leitura de trabalho. Depois, leitura em voz alta de assuntos de família;
- 10h30 - 12h ou 12h15: retorno aos estudos;
- 12h: outra caminhada. Geralmente, ia sozinho ou com o cachorro;
- 12h45: almoço com toda a família. Depois lia o jornal e respondia cartas;
- 15h: descanso no sofá do quarto, o que podia envolver sonecas ou leituras;
- 16h: caminhada, geralmente na areia, às vezes mais longe e acompanhada;
- 16h30 - 17h30: trabalho;
- 18h: descanso novamente no quarto;
- 19h30: tomava chá enquanto a família jantava. Às vezes também jogava gamão (jogo de tabuleiro), participava de leituras e ouvia sua esposa tocar piano;
- 22h30: ia para cama. Mesmo quando havia visitas, meia hora de conversa era tudo o que ele conseguia suportar, porque ficava exausto.
Sinais do trabalho em excesso
Trabalhar é uma atividade importante, mas ao contrário do que muitos pensam, quando cumprida em excesso, deixa de ser positiva e o trabalhador se torna menos eficiente. Por isso, fique atento a esses sinais:
- Má alimentação diária: doces, frituras, processados e lanches rápidos;
- Ser o primeiro a chegar e o último a sair da empresa;
- Não tirar férias, finais de semana ou feriados;
- Levar trabalho para casa e ficar conectado ao e-mail e ao celular o tempo todo;
- Não ter hobbies, lazer ou diversão fora do trabalho;
- Viver estressado, sobrecarregado, exposto a conflitos;
- Não dormir bem nem praticar atividades físicas regularmente.
Essas consequências podem afetar não apenas os indivíduos, de forma direta, mas também suas famílias, cônjuges, as próprias empresas e a sociedade em geral.
Portanto, é importante promover um equilíbrio entre o trabalho e o lazer, cultivar bons hábitos, cuidar da saúde física e emocional, estabelecer limites, organizar-se e buscar apoio profissional quando necessário. Mas também cobrar pela garantia de direitos trabalhistas (para que empresas e governos, por exemplo, limitem horas extras), e saber reconhecer a hora de pedir demissão.
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