Alerta de nojeira: quando descartar buchas, tábuas, colchão e mais 8 itens

Nem sempre consideramos com que frequência devemos substituir alguns objetos e utensílios do dia a dia para manter a saúde e prevenir doenças. No entanto, geralmente, muitos deles precisam ser trocados regularmente, pois são focos de bactérias e alérgenos que prejudicam o bem-estar do organismo.

Confira, a seguir, quais itens você deve repor em casa com regularidade para tornar o ambiente mais saudável e seguro.

1. Esponjas de cozinha

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Devido à sua estrutura porosa, que retém água e resíduos orgânicos, as esponjas de cozinha são grandes reservatórios de microrganismos. Após algumas semanas de uso, elas acumulam bactérias, incluindo patógenos como Salmonella, que causam infecções intestinais em humanos. O ideal é trocar de esponja a cada 15 dias.

Além disso, para prevenir a propagação de bactérias, não use esponjas destinadas à lavagem de louça para outros fins, como a limpeza de frutas e legumes.

2. Esponjas de banho

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A esponja de banho deve ser trocada regularmente para manter a higiene e prevenir problemas de saúde. Recomenda-se substituí-la a cada 4 a 6 semanas, mesmo que ainda pareça em boas condições.

Além disso, é importante trocar a esponja se ela começar a se desgastar, descolar, parecer suja (ou manchada), perder a forma, ou se apresentar um odor desagradável, o que indica o crescimento de bactérias ou fungos.

Quando o indivíduo está doente ou com alguma infecção na pele, é melhor substituir a esponja para evitar a reinfecção. Para prolongar sua vida útil, lave-a regularmente e deixe-a secar completamente entre os usos.

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3. Escovas de dentes

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Devem ser substituídas regularmente para manter uma higiene bucal adequada. O ideal é trocar a escova de dente a cada 3 meses, pois as cerdas se desgastam e perdem a eficácia na limpeza dos dentes e gengivas. Isso compromete a eficiência da escovação e permite a acumulação de placa e bactérias na boca.

Outra questão importante é que as escovas acumulam bactérias com o tempo, principalmente se forem guardadas em locais úmidos e não forem secas após o uso.

De forma geral, trocar a escova regularmente reduz o risco de infecções orais, gengivite e cáries. Além disso, é preciso mudar a escova após ter alguma doença, como gripe, para evitar a reinfecção, já que microrganismos podem permanecer no objeto.

4. Panelas

A recomendação é trocar as panelas quando surgirem sinais visíveis de desgaste ou dano. Panelas com revestimentos danificados liberam substâncias indesejadas nos alimentos, que não cozinham de forma uniforme. Itens muito antigos podem perder suas propriedades de antiaderência e acumular resíduos difíceis de remover.

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De forma geral, panelas de alumínio duram de 5 a 10 anos; de aço inoxidável duram de 10 a 20 anos ou mais, dependendo da qualidade do material; antiaderentes, duram até 5 anos; e panelas de cobre têm uma vida útil de 10 a 15 anos.

5. Panos de prato

Devem ser substituídos quando apresentarem sinais visíveis de desgaste, como rasgos ou buracos, que comprometem a eficácia da limpeza. Além disso, se o pano apresentar um odor persistente, que não sai mesmo após a lavagem, ou se tiver manchas difíceis de remover, é hora de trocá-lo.

Mesmo sem sinais visíveis de dano, recomenda-se substituir os panos a cada 3 a 6 meses para garantir uma boa higiene e evitar a acumulação de microrganismos.

6. Recipientes de armazenamento de alimentos

É importante trocar esses objetos quando eles apresentarem sinais de desgaste ou danos, como rachaduras. Isso pode dificultar a limpeza e aumentar o risco de contaminação de alimentos.

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Mesmo na ausência de danos visíveis, recomenda-se substituir recipientes plásticos a cada dois anos para evitar possíveis riscos de contaminação.

Já os recipientes de vidro duram mais e devem ser trocados se apresentarem rachaduras ou lascas. De modo geral, eles podem ser usados por vários anos, desde que estejam em boas condições.

7. Tábuas de corte

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O uso prolongado de tábuas de corte desgastadas favorece o acúmulo de resíduos de alimentos, criando um ambiente propício para a proliferação de bactérias e aumentando o risco de infecções alimentares.

Para minimizar esses riscos, é recomendável substituir as tábuas periodicamente e optar por materiais mais fáceis de limpar e desinfetar, como vidro.

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Além disso, é preciso higienizar as tábuas adequadamente entre os usos para evitar contaminação cruzada, principalmente ao preparar alimentos crus.

Geralmente, recomenda-se substituir tábuas de plástico a cada dois anos, no máximo, dependendo do desgaste. Já as tábuas de madeira duram mais se forem bem cuidadas, mas é aconselhável substituí-las a cada três anos (ou quando apresentar sinais de desgaste).

Por fim, as tábuas de vidro são as que duram por vários anos. Mas devem ser substituídas se apresentarem rachaduras ou lascas, que podem ser perigosas e dificultar a limpeza.

8. Toalhas de banho e de rosto

A troca das toalhas de banho e de rosto deve ocorrer quando apresentarem sinais visíveis de desgaste, como rasgos ou perda de maciez. Esses sinais indicam que elas se tornam menos eficazes para absorver água ou limpar a pele.

Além disso, quando as toalhas apresentarem um odor desagradável que não sai mesmo após lavagem, é um sinal de que podem estar acumulando bactérias e fungos. Dessa forma, devem ser substituídas.

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Para garantir uma boa higiene, substitua as toalhas a cada 2 a 3 anos, mesmo que não apresentem danos evidentes. É recomendável substituir as toalhas após um período de doença contagiosa, como gripes ou infecções de pele, para evitar a reinfecção e a propagação de germes.

9. Talheres e copos

Os talheres devem ser substituídos quando apresentarem sinais de desgaste, como manchas persistentes, ferrugem ou bordas lascadas. Os que são feitos com aço inoxidável têm uma durabilidade de 10 a 15 anos.

Já os copos devem ser substituídos caso estejam quebrados, rachados ou lascados. Os de vidro ou acrílico geralmente duram de 5 a 10 anos, mas devem ser substituídos após manchas persistentes, descoloração ou desgaste na superfície.

10. Panos de limpeza

Os panos de limpeza geralmente têm uma durabilidade de 6 meses a 1 ano. Mas devem ser substituídos assim que apresentarem sinais de desgaste, como rasgos ou odor desagradável. Isso evita a acumulação de sujeira e bactérias que podem comprometer a higiene do ambiente e aumentar o risco de doenças.

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11. Colchão

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Imagem: Niels Zee/ Unsplash

Um colchão adequado deve distribuir o peso do corpo de maneira uniforme, o que evita compressões e dores, principalmente nas regiões da coluna cervical, do tórax e lombar. Por isso, o recomendado é que seja trocado em, no máximo, 7 anos, que é nesse período que ele costuma perder a consistência.

Fontes: Igor Mochiutti de Melo, infectologista na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo; Ricardo Amore, mestre e doutor em dentística pela Unesp; Emily Leite, profissional de nutrição da rede AmorSaúde, atuante na unidade de João Pessoa (PB); e Thiago Ravanelli, ortopedista do Hospital Igesp.

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