Nova emergência global: como mpox é transmitida e qual perigo você corre
A mpox, antes conhecida como varíola dos macacos, foi declarada emergência sanitária global pela OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta quarta-feira (14). Entenda como a doença é transmitida e como evitar o contágio.
Como a mpox é transmitida?
A mpox não se espalha facilmente entre pessoas — a proximidade é essencial para o contágio. Dessa forma, a doença ocorre quando um indivíduo tem contato muito próximo e direto com um animal infectado (sendo os roedores considerados o principal reservatório animal para os humanos) ou com outras pessoas infectadas, através das secreções das lesões de pele e mucosas ou das gotículas respiratórias.
A transmissão também pode acontecer por meio do contato com objetos contaminados por fluidos das lesões de um paciente infectado. Isso inclui contato com a pele ou com materiais que entraram em contato com a pele, como toalhas ou lençois usados por alguém doente.
Quais medidas diminuem risco de infecção e transmissão?
Existem pelo menos oito medidas que diminuem o risco de infecção ou ao menos evitam a transmissão do vírus para outras pessoas. Veja abaixo:
- Ficar atento aos sintomas e buscar atendimento médico;
- Evitar o contato próximo com pessoas infectadas ou com suspeita de infecção: nada de toque, beijo ou sexo;
- Limitar o número de parceiros sexuais;
- Evitar compartilhamento de objetos, incluindo roupas de cama e toalhas;
- Não estigmatizar a doença: qualquer pessoa pode contrair o vírus;
- Usar máscaras;
- Cobrir braços e pernas em aglomerações;
- Higienizar as mãos.
Qual o risco de pegar a doença em atividades do cotidiano?
A transmissão da doença se dá por contato próximo com uma pessoa infectada, especialmente se há contato com essas lesões. Entenda a seguir qual é o risco de pegar o monkeypox em diferentes atividades do cotidiano:
- Práticas sexuais aumentam o risco de contágio pelo contato íntimo e prolongado;
- Beijo, massagem e esportes corpo a corpo apresentam risco, pois podem promover contato direto com as feridas;
- Tocar em lençóis, roupas e toalhas contaminados: potencial via de contágio;
- Risco é baixo em conversas casuais;
- É improvável se contaminar ao tocar em maçanetas ou experimentando roupas;
- No transporte público ou no avião, risco depende de contato direto com lesões;
- Em aglomerações, risco pode ser maior.
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