Sintomas da mpox: veja primeiros sinais e como a doença age

A OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou, nesta quarta-feira (14), a mpox como emergência sanitária global. Entenda, abaixo, como a doença se manifesta no corpo humano.

Quais são os sintomas da mpox?

A doença se inicia com sintomas inespecíficos, como febre, fadiga, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de um resfriado ou gripe. Geralmente, de 1 a 5 dias após o surgimento da febre, aparecem lesões cutâneas, conhecidas como exantema ou rash cutâneo, que se manifestam como manchas vermelhas. Essas lesões surgem inicialmente no rosto e se espalham para outras partes do corpo.

As lesões são acompanhadas de prurido (coceira) e aumento dos gânglios cervicais e inguinais, além de uma erupção composta por pápulas (calombos), que evoluem por diferentes estágios: vesículas, pústulas, úlceras, lesões maduras com crostas e, finalmente, lesões sem crostas, completando o processo de cicatrização. É importante destacar que a pessoa permanece contagiosa até que todas as crostas tenham caído — pois estas contêm material viral infeccioso — e a pele esteja totalmente cicatrizada.

Os casos recentes têm mostrado algumas características atípicas, como a ausência de sintomas de mal-estar no início do quadro clínico, além de manifestações como edema peniano e dor intensa na região do reto.

Como a mpox é diagnosticada?

O diagnóstico clínico, fundamentado nos sinais, sintomas e histórico do paciente, pode ser facilmente confundido com outras condições. Algumas delas são catapora ou molusco contagioso.

Para um diagnóstico definitivo, é necessário realizar um teste laboratorial específico, como o PCR (RT-PCR e qPCR), que detecta a presença do vírus nas lesões de pele. Esse teste está disponível tanto na rede pública quanto na privada — sendo que, no SUS (Sistema Único de Saúde), o tempo de resultado pode variar de 72 horas a 7 dias.

* Com informações de reportagem publicada em 14/08/2024.

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