7 estratégias eficazes para reduzir os efeitos psicológicos da solteirice

Já reparou como o primeiro pensamento de muitos ao pensar na solteirice é a necessidade de estar com outra pessoa? E não precisa ser assim: ainda que seja bom ter um relacionamento, aproveitar sua própria companhia não só é possível como também recomendado.

Pensar que é impossível ser feliz sozinho, no sentido romântico, pode até mesmo se traduzir em relações de dependência emocional, em que companheiro passa a ser colocado em uma posição de preencher um vazio, como se fosse responsável pela sua completude.

Como reduzir efeitos

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Imagem: iStock

Estar consigo mesmo significa também lidar com pontos de sua identidade e vida de que você não gosta —o que pode pode ser difícil, já que olhar para si faz com que se perceba medos, dores e inseguranças. No entanto, esse é o caminho para o autoconhecimento e ficar mais confortável consigo mesmo.

A seguir, veja algumas dicas para reduzir eventuais efeitos da solteirice e se apreciar:

  1. Olhe com carinho para você: um bom exercício para quem quer se conhecer melhor é observar-se com carinho, sem críticas: amenizar as fragilidades, nomear as emoções, as ações e reações, questionar o que você pensa sobre determinados assuntos e analisar comportamentos.
  2. Priorize o conforto: quando o cuidado parte de nós mesmos, ao fazer uma caminhada, colocar uma roupa confortável e um tênis, simbolicamente ele traz uma sensação de conforto próprio.
  3. Foque no presente: quando estamos tristes ou nos sentindo solitários, é comum levarmos os pensamentos para o passado ou para o futuro, sem prestarmos atenção no agora. Ter atenção no momento presente é uma ferramenta poderosa para quebrar os sentimentos negativos. Quando você presta atenção no que está fazendo e no lugar onde está, seu foco muda e seu humor também.
  4. Tenha sempre objetivos: estar consigo mesmo pode ser tomado como um tempo significativo para a construção de uma vida a ser sonhada e, assim espera-se, vivida. Projetar uma vida futura que reflita nossos desejos e interesses mais genuínos, por mais ou menos ideal que esta projeção possa vir a parecer, certamente é importante para que possamos avaliar, com o tempo, os rumos de nossas ações.
  5. Ressignifique o "estar sozinho": gostar de ter um momento sozinho não significa ter dificuldade em se relacionar. Afinal é possível se divertir sozinho. Claro, nada impede que se possa ter alguém, mas precisamos aprender a ser boa companhia para nós mesmos. Isso apenas mostra que, na ausência, o indivíduo não se paralisa. Viajar, ir ao cinema, sair para dançar, tudo isso pode ser feito sozinho, então não faça disso uma tragédia.
  6. Faça novos amigos: esteja aberto para descobrir pessoas, conhecer outros universos e criar vínculos --que não precisam ser apenas amorosos. As pessoas mais propensas a essa vivência são as que estão dispostas a enfrentar seus medos e conflitos, e construir um espaço interno de interlocução verdadeira.
  7. Invista em aprendizados: fazer um curso facilita muito a aquisição de novos conhecimentos, a troca com outras pessoas e é também uma forma de ocupar o tempo ocioso. Se for possível, escolha um presencial, pois os vínculos se fortalecem, surgem novas amizades e companhias. Se não quiser fazer um curso, busque informações de um livro que você goste ou bastidores de um filme, lugares que quer conhecer. O que vale é mudar o foco.

*Com informações de reportagem publicada em 15/08/2020

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