Estas 3 frases ajudam a identificar comportamento passivo-agressivo

Em vez de uma explosão de fúria, uma piada, um deboche, uma indireta, palavras dúbias ou um silêncio total. Você já se pegou agindo assim ou conhece alguém que se comporta desse jeito quando é contrariado? São reações típicas do comportamento passivo-agressivo.

O comportamento quase sempre é de vitimização nas relações interpessoais, mas dissimulam uma agressividade, criando ambientes desfavoráveis para convivência.

Alguns indícios ajudam a identificar o comportamento dessas pessoas. Elas costumam dizer frases conciliadoras como:

  1. "Tudo bem, eu te entendo";
  2. "Não precisa se preocupar";
  3. "Eu só queria ajudar".

Mas sempre com um tom de agressividade na voz ou um olhar de raiva, o suficiente para encerrar qualquer possibilidade de conversa. Quem recebe esse tratamento fica com a sensação de que a situação ficou mal resolvida, e às vezes até sente culpa pelo que aconteceu.

Frases costumam ser ambíguas

O comportamento é mais comum do que se possa imaginar. Em geral, são as pessoas submissas que extravasam raiva e frustração de forma aparentemente passiva. Um comportamento que, na realidade, é tão agressivo quanto um grito ou outras expressões violentas. Elas usam a ambiguidade como se fosse uma peça estratégica num jogo de xadrez para levar os demais a fazerem suas vontades.

Isso não quer dizer que elas são necessariamente movidas pela maldade. Muitas vezes, agem com a intenção de evitar conflitos. Em outras, é a desconfiança em relação ao outro que as faz agir com hostilidade.

A passivo-agressividade geralmente tem origem na infância e permanece na vida adulta e a pessoa costuma acusar os outros do que ela mesmo faz, como as crianças.

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Lidando com um passivo-agressivo

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Imagem: iStock

Não é fácil lidar com pessoas que têm esse comportamento, principalmente se convivemos com elas diariamente. É doloroso e desgastante viver tentando descobrir o porquê de determinadas condutas, questionando se não somos nós os culpados por atitudes que invariavelmente geram mal-estar ou brigas. Se for possível, o bom mesmo é se afastar de quem torna o ambiente tóxico.

Mas nem sempre existe essa opção, como quando o passivo-agressivo é o seu chefe ou alguém da família. Nesse caso, a recomendação é não fazer o jogo dele. Basta dizer poucas palavras e não querer revidar tudo, muito menos no momento. Pense antes responder.

Se você reconhece ser passivo-agressivo, procure uma psicoterapia. Ter consciência do problema é o primeiro passo do tratamento. Também ajuda falar sobre os seus sentimentos, questionar-se por que age dessa maneira e não interpretar as atitudes alheias como ataques pessoais.

*Com informações de reportagem publicada em 16/01/2020

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