Não ative o 'botão soneca': seguir esses passos ao acordar evita a fadiga
Colaboração para VivaBem
04/09/2024 12h37
A sensação de fadiga ao acordar não necessariamente está relacionada a doenças ou problemas de saúde. Muitas vezes, são os seus hábitos diários que prejudicam seu despertar. Para melhorar isso, um especialista sugere a primeira ação a ser tomada ao acordar para evitar a fadiga.
Segundo Andrew McHill, diretor do laboratório Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde, da Universidade de Saúde e Ciência de Oregon (EUA), um estudo indica que o cérebro precisa de 20 a 30 minutos para sair do estado de vigília.
Relacionadas
Quando acordamos, nosso cérebro leva um tempo para "entrar em funcionamento", conforme explicou o especialista ao National Geographic. Esse estado, conhecido como "bebedeira de sono", pode ser problemático se persistir ao longo do dia, indicando possíveis distúrbios de sono. Para combater isso, o especialista Andrew McHill recomenda algumas mudanças nos hábitos diários.
O que seguir ao acordar
Estabeleça uma rotina de sono regular e durma o suficiente:
- Sentir-se atordoado ao acordar não é normal;
- É crucial manter um horário consistente para dormir;
- Garanta de sete a nove horas de sono por noite;
Pare de adiar o despertador e levante-se:
- Adiar o despertador pode afetar negativamente seu humor e disposição;
- Isso causa fragmentação do sono, perturbando seu ciclo de descanso;
Aproveite a luz natural pela manhã:
- A exposição ao sol matinal ajuda a regular o ciclo circadiano;
- A luz da manhã aumenta o estado de alerta e pode atuar como um antidepressivo natural;
- Deixe as cortinas abertas para que a luz do sol entre no quarto;
Distúrbios para se investigar
A apneia, por exemplo, costuma provocar tanto sonolência durante o dia como fadiga crônica. Outro quadro que pode provocar sonolência em excesso - embora mais raro - é a narcolepsia, um sono extremamente intenso que não pode ser controlado pela pessoa.
Já a fadiga tem um leque mais amplo de possíveis causas, como fibromialgia, esclerose múltipla, anemia e até doenças infecciosas e virais —como a covid-19, por exemplo.
O cansaço costuma ser um quadro agudo que passa após o descanso ou repouso. Mas, quando está ligado à falta de ar, pode ser algo mais sério, indicando comprometimento dos pulmões. "Nesses casos, é preciso buscar ajuda tão logo o sintoma seja detectado", alerta Luciano Ribeiro, especialista em medicina do sono do Hospital Oswaldo Cruz (SP).
*Com informações de reportagem publicada em 27/05/2020