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Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Jogador está com tromboembolismo pulmonar: o que é e há risco de morte?

O atacante Osvaldo em ação durante jogo do Vitória Imagem: ECVitória

De VivaBem, em São Paulo

17/09/2024 12h14

O atacante Osvaldo, do Vitória, está internado em um hospital de Salvador com tromboembolismo pulmonar, conhecida pela sigla TEP. O clube disse que o atleta reclamou de dores na perna na viagem de volta para a Bahia após um jogo no sábado (14).

O TEP é a mais séria complicação da trombose. A doença é resultado do deslocamento do trombo da veia para o pulmão e a gravidade dependerá do tamanho e da quantidade de coágulos.

Apesar da seriedade, em 90% dos casos a situação é controlada com medicamentos, reduzindo as chances de morte. Em algumas situações, no entanto, é necessária a atuação conjunta de cardiologistas, neurologistas, angiologistas, pneumologistas e até hematologistas.

O que é o TEP

O tromboembolismo pulmonar geralmente é causado por coágulos originados nas pernas, que "caminham" lentamente pelas veias e vão até o pulmão, trajeto normal do sangue.

No TEP (embolismo pulmonar), os sintomas são os seguintes:

  • Dificuldade para respirar
  • Palpitações
  • Dor no peito ou desconforto que aumenta ao tossir ou respirar
  • Pressão baixa
  • Cansaço
  • Dor nas costas

O tratamento da doença é feito à base de anticoagulantes, remédios que fazem dissolver os coágulos. Sendo que em alguns casos é necessário usar um cateter para recanalizar o vaso que foi obstruído.

Por que acontece?

Para algumas pessoas a doença se manifesta sem nenhuma causa aparente. Esse é o caso de quando a doença é chamada de trombose não provocada ou sem fator desencadeante conhecido.

No entanto, há muitos fatores que podem estar envolvidos no aparecimento de um coágulo. As causas mais comuns são identificadas pelos especialistas por meio da chamada Tríade de Virchow, que avalia a presença das seguintes características:

  • Lesão nos vasos sanguíneos: são exemplos a lesão da parede vascular que ocorre no trauma, cirurgia ou uso de cateter venoso;
  • Hipercoagulação: desequilíbrio do processo normal da coagulação sanguínea decorrente de processos inflamatórios como a obesidade, doenças reumatológicas, tabagismo, uso de determinados fármacos como anticoncepcionais orais combinados (estrogênio e progesterona), além de gravidez e puerpério (períodos em que há redução fisiológica de fatores anticoagulantes naturais), intervenção cirúrgica e doenças hereditárias;
  • Redução da velocidade do fluxo sanguíneo ou estase: longos períodos de imobilidade, como os que acorrem após uma cirurgia, uma longa viagem, e até mesmo entre pacientes acamados podem facilitar a formação de coágulos.

Como prevenir?

  • Conheça seu histórico familiar.
  • Aprenda a reconhecer os sintomas para buscar ajuda médica imediata.
  • Mantenha-se hidratado. Um dos riscos para a TVP é a desidratação.
  • Evite a obesidade.
  • Pratique atividade física. Caminhadas regulares podem ajudar.
  • Reduza o consumo de bebidas alcoólicas.
  • Evite o tabagismo.
  • Mantenha as pernas em posições que permitam a circulação sanguínea.
  • Levante e caminhe um pouco após estar sentado por períodos prolongados.
  • Fale com seu médico sobre a necessidade de medidas preventivas caso tenha de se submeter a alguma cirurgia.
  • Consulte seu médico sobre a melhor forma de usar meias elásticas no seu caso. Na síndrome pós-trombótica, ela garante 50% de alívio dos sintomas.

*Com informações de Agência Brasil, Agência Estado e reportagem publicada em 02/06/2020

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