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7 hábitos e alimentos que aumentam a gordura abdominal e são perigosos

Imagem: iStock

Colaboração para VivaBem

20/09/2024 12h51

O excesso de gordura na região abdominal é o mais perigoso para a saúde, pois se acumula entre órgãos importantes, como fígado, pâncreas e intestino, prejudicando seu funcionamento. Também gera um processo inflamatório crônico no organismo, responsável pelo aumento no risco de doenças cardiovasculares e até alguns tipos de câncer.

Contribuem com a dificuldade de se eliminar a gordura que se acumula na barriga, especialmente quando já não se é tão jovem, os seguintes hábitos:

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  1. Sedentarismo;
  2. Má alimentação;
  3. Consumo regular de álcool;
  4. Estresse excessivo;
  5. Sono de má qualidade;
  6. Só fazer abdominal e não exercitar outras áreas;
  7. Não consultar profissionais e fazer exames;

Alimentos que somam quilos

Imagem: Getty Images

Certos alimentos contribuem significativamente para o acúmulo de gordura abdominal, especialmente quando consumidos em excesso. Em geral, eles são ricos em açúcares refinados, gorduras saturadas e trans, e carboidratos simples, que são rapidamente digeridos e podem levar a picos de açúcar no sangue. Além disso, alguns podem causar inchaço e retenção de líquidos, aumentando ainda mais a circunferência abdominal.

  1. Refrigerantes;
  2. Doces;
  3. Frituras;
  4. Pães e massas feitos com farinha branca;
  5. Queijos gordos;
  6. Bebida alcoólica;
  7. Carnes processadas:

Surgimento da gordura abdominal

Depois de consumida, a gordura do alimento é absorvida no intestino e então é carregada por lipoproteínas, que servem exclusivamente para dar essa carona, até o fígado. "Nesse órgão, ela sofre uma série de transformações até dar origem a outras moléculas, como o colesterol HDL (bom) e o LDL (ruim), e passam a ser aproveitadas de diversas formas pelo organismo", diz Denise Costa Wiltgen Parodi, endocrinologista do Hospital Barra D'Or, no Rio de Janeiro.

Parte do que não foi aproveitado ali permanece em circulação ou é estocado diretamente nos adipócitos em forma de triglicérides, uma molécula que já vem pronta da alimentação, além de ser fabricada pelo fígado e pelo tecido adiposo.

É um caminho mais simples do que o carboidrato, mas o excesso de qualquer um dos dois será invariavelmente estocado. No intestino, o carboidrato é quebrado até virar glicose, que é liberada na corrente sanguínea e, ao sobrar, é convertida em triglicérides, compondo a gordura corporal.

O acúmulo de tecido adiposo na região da barriga, por exemplo, está ligado diretamente ao aumento no risco de doenças cardiovasculares (como infarto e AVC), hipertensão, síndrome metabólica, esteatose hepática (gordura no fígado) e diabetes tipo 2", explica Mauricio Soares Filho, médico da Ufscar (Universidade Federal de São Carlos), em São Paulo.

Para eliminar a gordura e ter mais saúde:

  • Adote uma dieta balanceada: inclua mais frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais em sua alimentação. Evite alimentos processados e ricos em açúcares;
  • Pratique exercícios regularmente: combine exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida ou ciclismo, com treinamento de força para aumentar a queima de calorias e fortalecer os músculos abdominais;
  • Durma bem: a falta de sono pode afetar negativamente o metabolismo e aumentar o apetite, levando ao ganho de peso. Tente dormir entre 7 a 9 horas por noite;
  • Controle o estresse: o estresse crônico pode levar ao acúmulo de gordura abdominal. Pratique técnicas de relaxamento, como meditação, ioga ou respiração profunda.
  • Beba bastante água: manter-se hidratado ajuda a controlar o apetite e melhora o metabolismo. Tente beber pelo menos 8 copos de água por dia.
  • Evite bebidas alcoólicas: reduza o consumo ou evite completamente para melhores resultados;
  • Consuma fibras solúveis: alimentos como aveia, feijão, e frutas cítricas ajudam a reduzir a gordura abdominal ao aumentar a sensação de saciedade e melhorar a digestão.

Essas dicas, quando combinadas, podem ajudar a reduzir a gordura abdominal de forma eficaz e melhorar sua saúde geral. Mas não deixe de consultar um médico.

*Com informações de reportagem publicada em 07/10/2020 e 12/05/2019

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