7 hábitos e alimentos que aumentam a gordura abdominal e são perigosos

O excesso de gordura na região abdominal é o mais perigoso para a saúde, pois se acumula entre órgãos importantes, como fígado, pâncreas e intestino, prejudicando seu funcionamento. Também gera um processo inflamatório crônico no organismo, responsável pelo aumento no risco de doenças cardiovasculares e até alguns tipos de câncer.

Contribuem com a dificuldade de se eliminar a gordura que se acumula na barriga, especialmente quando já não se é tão jovem, os seguintes hábitos:

  1. Sedentarismo;
  2. Má alimentação;
  3. Consumo regular de álcool;
  4. Estresse excessivo;
  5. Sono de má qualidade;
  6. Só fazer abdominal e não exercitar outras áreas;
  7. Não consultar profissionais e fazer exames;

Alimentos que somam quilos

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Imagem: Getty Images

Certos alimentos contribuem significativamente para o acúmulo de gordura abdominal, especialmente quando consumidos em excesso. Em geral, eles são ricos em açúcares refinados, gorduras saturadas e trans, e carboidratos simples, que são rapidamente digeridos e podem levar a picos de açúcar no sangue. Além disso, alguns podem causar inchaço e retenção de líquidos, aumentando ainda mais a circunferência abdominal.

  1. Refrigerantes;
  2. Doces;
  3. Frituras;
  4. Pães e massas feitos com farinha branca;
  5. Queijos gordos;
  6. Bebida alcoólica;
  7. Carnes processadas:

Surgimento da gordura abdominal

Depois de consumida, a gordura do alimento é absorvida no intestino e então é carregada por lipoproteínas, que servem exclusivamente para dar essa carona, até o fígado. "Nesse órgão, ela sofre uma série de transformações até dar origem a outras moléculas, como o colesterol HDL (bom) e o LDL (ruim), e passam a ser aproveitadas de diversas formas pelo organismo", diz Denise Costa Wiltgen Parodi, endocrinologista do Hospital Barra D'Or, no Rio de Janeiro.

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Parte do que não foi aproveitado ali permanece em circulação ou é estocado diretamente nos adipócitos em forma de triglicérides, uma molécula que já vem pronta da alimentação, além de ser fabricada pelo fígado e pelo tecido adiposo.

É um caminho mais simples do que o carboidrato, mas o excesso de qualquer um dos dois será invariavelmente estocado. No intestino, o carboidrato é quebrado até virar glicose, que é liberada na corrente sanguínea e, ao sobrar, é convertida em triglicérides, compondo a gordura corporal.

O acúmulo de tecido adiposo na região da barriga, por exemplo, está ligado diretamente ao aumento no risco de doenças cardiovasculares (como infarto e AVC), hipertensão, síndrome metabólica, esteatose hepática (gordura no fígado) e diabetes tipo 2", explica Mauricio Soares Filho, médico da Ufscar (Universidade Federal de São Carlos), em São Paulo.

Para eliminar a gordura e ter mais saúde:

  • Adote uma dieta balanceada: inclua mais frutas, vegetais, proteínas magras e grãos integrais em sua alimentação. Evite alimentos processados e ricos em açúcares;
  • Pratique exercícios regularmente: combine exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida ou ciclismo, com treinamento de força para aumentar a queima de calorias e fortalecer os músculos abdominais;
  • Durma bem: a falta de sono pode afetar negativamente o metabolismo e aumentar o apetite, levando ao ganho de peso. Tente dormir entre 7 a 9 horas por noite;
  • Controle o estresse: o estresse crônico pode levar ao acúmulo de gordura abdominal. Pratique técnicas de relaxamento, como meditação, ioga ou respiração profunda.
  • Beba bastante água: manter-se hidratado ajuda a controlar o apetite e melhora o metabolismo. Tente beber pelo menos 8 copos de água por dia.
  • Evite bebidas alcoólicas: reduza o consumo ou evite completamente para melhores resultados;
  • Consuma fibras solúveis: alimentos como aveia, feijão, e frutas cítricas ajudam a reduzir a gordura abdominal ao aumentar a sensação de saciedade e melhorar a digestão.

Essas dicas, quando combinadas, podem ajudar a reduzir a gordura abdominal de forma eficaz e melhorar sua saúde geral. Mas não deixe de consultar um médico.

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*Com informações de reportagem publicada em 07/10/2020 e 12/05/2019

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